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Português, Portugal

Mamona sobe ao pódio em Karlsruhe

Por Sporting CP
02 Fev, 2019

A atleta do Sporting CP foi 3.ª no triplo-salto

Patrícia Mamona subiu, este sábado, ao pódio no Meeting de Karlsruhe, prova a contar para o Circuito Mundial de Pista Coberta.

A atleta do Sporting CP foi terceira no triplo-salto, com a marca de 14,36 m, a quinta melhor do ano a nível mundial.

Com este registo, Patrícia Mamona, que realizou cinco saltos acima dos 14 metros, igualou ainda o recorde nacional que já lhe pertencia. Bons indicadores para os Europeus de pista coberta de Glasgow que decorrem de 1 a 3 de Março.

Foto D.R.

14 leões presentes em Berlim

Por Jornal Sporting
06 Ago, 2018

Participação no Campeonato da Europa de Atletismo conta com a luta por medalhas

Começa hoje (segunda-feira) a participação leonina no Campeonato da Europa de Atletismo, em Berlim. A competição, que conta com 14 atletas verdes e brancos em representação da Selecção Nacional, é uma das mais importantes da época desportiva.

Patrícia Mamona, que irá competir no triplo salto – começando a sua participação no próximo dia 8 de Agosto – lançou a sua ambição, depois de boas prestações. “Os últimos resultados dão mais confiança, mas é mais uma coisa psicológica. Tinha wild card para Europeus, que era uma coisa que queria ir. Depois da minha lesão tive sempre fé de que iria conseguir, mas o facto de conseguir os mínimos e de saltar duas vezes 14 metros esta época, que para mim foi basicamente mês e meio, foi muito positivo. É uma marca que me dá confiança para uma final que é aquilo que estou à procura neste momento e depois de uma final tudo pode acontecer”, começou por dizer, prosseguindo com um comentário a onde pode chegar em Berlim.

“Primeiro, tenho de chegar à final. Não posso falar de uma final se ainda não estou lá, porque acho que o mais importante é mesmo isso, ainda por cima para uma pessoa que nestas competições internacionais tem tendência para se exaltar e saltar. Nesta não posso jogar pelo seguro, porque o seguro é inconstante. Espero estar num bom pico de forma”, confessou a leoa.

Também a atleta Sara Moreira, que irá competir nos 10.000 metros (8 de Agosto), comentou a participação neste que é o seu quinto Europeu. “Tenho os pés na terra. Estou muito grata por estar novamente no Europeu. Sabemos que, a este nível, não é fácil e eu já tive experiências muito negativas, por isso estar presente é sempre altamente motivador. A fase de adaptação ao novo treinador já aconteceu, apesar disso, em termos de resultados desportivos, poderá não se reflectir. De qualquer forma, estou tranquila. Fiz a preparação que tínhamos delineado, portanto é desfrutar do momento, dar o meu melhor e que o meu melhor chegue para aquilo que ambiciono”, explicou.

Para uma prova tão competitiva, a atleta leonina confessou existirem muitas adversárias a ter em consideração. “À partida somos todas candidatas. Obviamente sei de alguns nomes que são, como eu, candidatas. Ser candidata vale o que vale. É preciso é chegar lá e corre tudo bem e estar com cabeça no sítio para conseguir superar-me e conseguir um bom resultado”, finalizou.

 

Foto José Cruz

“Não vamos virar a cara à luta”

Por Jornal Sporting
26 maio, 2018

Atletas e director técnico fizeram o balanço do primeiro dia

Sem esconder a desilusão pela desclassificação na estafeta, mas com a certeza de que as atletas tudo farão para recuperar o máximo de pontos na segunda jornada. Carlos Silva, director técnico do atletismo do Sporting CP, analisou o dia inaugural de provas em Birmingham. “Não podemos fazer, colectivamente, um balanço positivo, embora nalguns pormenores técnicos a jornada nos tenha corrido de feição. Chegámos à última prova a dois pontos da equipa turca, que hoje apresentava uma primeira jornada muito forte. A nós foi-nos correndo sempre tudo dentro do previsto e acima até das expectativas. Pensávamos chegar ao final da primeira jornada um pouco atrasados, porque temos noção do que são as provas individuais, mas com a classificação na estafeta demos um passo atrás nesta competição”, lamenta.



Individualmente, não faltaram resultados positivos às leoas. No final do triplo salto, Patrícia Mamona demonstrou a sua satisfação por ter regressado após uma longa paragem. “O objectivo para esta competição era dar o máximo de pontos ao Sporting CP e essa missão foi cumprida. Em termos de marca, obviamente não tem grande significado, porque há oito meses que não saltava. Foi muito bom ter saltado outra vez”, admite.

Ainda à procura da melhor forma, a atleta verde e branca deixou sinais de optimismo para o futuro próximo. “Neste momento, a minha motivação está no máximo. O corpo não se esquece assim de um dia para o outro, já faço triplo salto há 15 anos. Agora é ter a minha força de volta, melhorar um pouco os detalhes técnicos. Sou uma rapariga muito competitiva e nos momentos chaves estou sempre lá”, afirma.

Patrícia Mamona teve um apoio especial nas bancadas do Alexander Stadium. “Os meus pais são cá de Birmingham e, para mim, foi muito importante eles estarem aqui a ver-me competir. Apoiaram-me muito durante a lesão”, confessa.

Não menos orgulhosa do seu desempenho estava Jéssica Inchude, que terminou em segundo lugar no lançamento do peso. “Correu como esperava. Nas provas internacionais nunca consigo chegar perto do meu recorde pessoal, porque fico muito nervosa. Desta vez, como já tenho mais experiência, consegui superar-me”, revela.

Cátia Azevedo, segunda classificada nos 400m, abordou o formato competitivo, nomeadamente a existência de duas séries, mas saiu com um sentimento de dever cumprido. “É mais difícil porque estamos separadas. As atletas estão muito dispersas e não estamos directamente em competição. Em termos pessoais fiquei realizada. A atleta com que corri tem um recorde pessoal extraordinário e bati-me com ela. Isso é que é ser uma leoa”, garante.



Não tendo repetido o primeiro lugar de há dois anos, em Mersin, Marta Onofre terminou o salto com vara com um sabor amargo. “O que correu menos bem foi não ter conseguido dar a pontuação máxima ao Sporting CP, que era o meu objectivo. O aquecimento até foi razoável, mas a competição não correu como esperava”, reconhece.

Ainda com metade do caminho para percorrer, Carlos Silva não deita a toalha ao chão e acredita nas possibilidades do Sporting CP. “Neste segundo dia é para manter a mesma postura e atitude do primeiro. Vamos continuar. Sabemos que nesta segunda jornada podemos recuperar alguns pontos. Não vamos virar a cara à luta. As atletas têm tido uma postura fantástica, têm sido extremamente competitivas. No final faremos as contas”, conclui.

Foto José Cruz

Infelicidade na estafeta deixa leoas no terceiro lugar

Por Jornal Sporting
26 maio, 2018

Última prova do dia trouxe um “azar” inesperado

Qualquer detalhe pode fazer a diferença numa prova tão disputada. Em Birmingham, as leoas sentiram na pele essa realidade. O primeiro dia da Taça dos Clubes Campeões Europeus foi um misto de sensações, mas não terminou da forma desejada. Na estafeta de 4x100m, um erro de transmissão levou à desclassificação da equipa leonina e o Sporting CP terminou esta jornada no terceiro lugar, com 76 pontos (as turcas do Enka têm 89 e as espanholas do Valência somam 82). Ainda assim, e apesar de a revalidação do título ter ficado mais complicada, falta um dia de provas e tudo pode acontecer.

À chuva, Vânia Silva deu início às hostilidades, lançando o martelo a 60,69m. A atleta leonina fez uma prova de trás para a frente e conquistou o terceiro lugar, atrás da espanhola Berta Castells (66,67m) e da turca Kivilcim Salman (69,33).



Ao mesmo tempo, Marta Onofre procurava repetir a vitória de há dois anos, em Mersin. Começou pelos 3,40m no salto com vara, fasquia que superou com tranquilidade, chegou aos 4,00m, mas não foi capaz de ultrapassar essa barreira e terminou no quarto lugar. Os 10 pontos foram para Molly Caudery, do Thames Valley Harriers (Inglaterra), que saltou 4,40m.

O regresso aos lugares cimeiros aconteceu na prova seguinte, com Andreia Crespo a cumprir o objectivo a que se propunha. Nos 400m barreiras, a estreante na Taça dos Clubes Campeões Europeus (em Mersin foi suplente) conseguiu concluir com 59,29 e arrebatou oito pontos para as leoas, resultantes de um terceiro lugar no somatório das duas séries.

Ao lado de uma antiga campeã europeia e actual vice-campeã do continente (Ivet Lalova, búlgara a competir pela equipa da Turquia), Lorene Bazolo alcançou o resultado esperado, ficando apenas atrás dessa adversária – 11,53 como marca. Seria a primeira de duas provas em que a atleta participaria neste dia.

Quem também contou com concorrência feroz foi Inês Monteiro. À sua frente terminou Yasemin Can, queniana que se naturalizou turca e que é “apenas” a actual campeã europeia dos 5000m e dos 10.000m. O segundo lugar na prova dos 5000m, com o tempo de 15:58:80, foi bastante positivo para a atleta verde e branca.



Neste momento, as leoas estavam apenas atrás do Enka, mas as distâncias reduziram-se com a prova do triplo salto. Patrícia Mamona, que regressou à competição após oito meses de paragem, impôs-se às adversárias com um salto de 13,53m. Não sendo uma marca próxima do melhor que consegue, é respeitável pelo tempo de paragem e valeu um importante primeiro lugar - o único do dia, de resto.

O lançamento do peso também não trouxe surpresas, com a jovem Jéssica Inchude a conseguir a marca de 16,66m, apenas atrás da rival turca. Cátia Azevedo teve um desempenho semelhante nos 400m, acabando sem fôlego mas com o sentimento de dever cumprido. Apesar de ter conseguido alguma vantagem na primeira metade da corrida, viria a ser ultrapassada na recta da meta pela polaca Holub, que vestia as cores do Enka (52.21 contra 52.29 da portuguesa).



Sviatlana Kudzelich, bielorrussa que representa o Sporting CP, foi a quarta classificada na prova dos 1500m, a penúltima agendada para este sábado – terminou com o tempo de 04:16:52, a cerca de três segundos da espanhola Marta Pérez.

À partida para a última prova do dia, as leoas tinham fortes hipóteses de acabar a curta distância pontual do Enka. Contudo, um detalhe técnico – a primeira passagem do testemunho ocorreu fora da zona de transmissão - levou à desclassificação da estafeta de 4x100m composta por Lorene Bazolo, Rosalina Santos, Olímpia Barbosa e Filipa Martins, que não somaram qualquer ponto. Agora, resta ao Sporting CP concentrar-se no segundo dia de provas.

Calendário de domingo, 27 de Maio

13:50 – Evelise Veiga/Salto em comprimento
14:15 – Olímpia Barbosa/100m barreiras
14:30 – Irina Rodrigues/Disco
15:20 – Anabela Neto/ Salto em altura
15:30 – Lorene Bazolo/200m
16:00 – Sviatlana Kudzelich/3000m obstáculos
16:00 – Sílvia Cruz/Dardo
16:20 – Nóelie Yarigo/800m
16:40 – Sara Catarina Ribeiro/3000m
17:00 – Cátia Azevedo, Andreia Crespo, Filipa Martins, Noélie Yarigo e Dorothé Evora/4x400m

Foto José Cruz

"Vai ser ponto a ponto"

Por Jornal Sporting
25 maio, 2018

Equipa do Sporting CP treinou esta manhã

Está tudo preparado para o ataque à revalidação do título da Taça de Clubes Campeões Europeus. Em Birmingham, as leoas já treinaram no Alexander Stadium, palco que vai receber esta edição. Apesar das condições metereológicas adversas e do valor das adversárias, todas demonstraram confiança de que é possível repetir a conquista de há dois anos.

De resto, a capitã Sara Moreira desvaloriza esse factor. “O tempo não é o mais favorável, mas é igual para todos. Estamos preparadas para correr nestas condições. O que podemos esperar do primeiro dia é que não haja nenhuma falha. Isso é o mais importante”, sublinha.

Quando as provas começarem, no dia de amanhã, o Sporting CP vai entrar como campeão em título, um estatuto que representa uma força acrescida. “O facto de termos ganho uma vez dá-nos outra motivação. Acreditamos ainda mais que é possível, porque já o conseguimos uma vez. Tenho sentido esta equipa bastante confiante e muito tranquila de que fizemos o melhor para estar ao nosso nível”, garante.

Para Cátia Azevedo, que vai correr os 400 metros no sábado, o equilíbrio será a nota dominante. “Sabemos que este ano as equipas estão muito fortes, principalmente a Espanha e a Turquia, mas nós também estamos. Vai ser ponto a ponto. O ideal era fazer como há dois anos, em que chegámos à última prova (4x400m) a precisar apenas de um ponto”, deseja.

A maior preocupação da atleta leonina é o facto de estar inserida na série teoricamente mais lenta das duas, o que a vai obrigar a “correr ainda mais em contrarrelógio”. Consciente de que todos os resultados importam, espera realizar uma prova à altura das expectativas.



De regresso à competição após uma paragem por lesão, Patrícia Mamona é outra das esperanças leoninas para chegar à vitória. Mesmo estando longe da melhor forma, já que ainda não competiu na presente temporada, tem a ambição de vencer o triplo salto. “Estou a correr contra o tempo, mas motivada e ansiosa para competir. Amanhã veremos aquilo que posso fazer. Neste momento estou a pensar na vitória, porque quero contribuir com a maior pontuação para a minha equipa”, revela.

A concorrência de espanholas e turcas, sobretudo, promete ser feroz, mas Patrícia Mamona encara esse cenário com optimismo. “Sem competição também não tinha graça. O facto de termos equipas rivais muito fortes também é um motivo para competirmos com maior e melhor qualidade”, defende.

Todas as atletas que viajaram para Birmingham estão conscientes do carácter especial desta Taça dos Clubes Campeões Europeus. “É uma prova muito importante para o Clube e para nós. Tive treino de manhã à chuva, já me estive a adaptar à temperatura e ao ambiente. Estou com um pensamento muito positivo”, confessa Vânia Silva, lançadora do martelo.

Lembrando os resultados anteriores do Sporting CP nesta competição, garantiu que não vai faltar empenho às leoas. “Já a vencemos uma vez e já ficámos uma vez em segundo lugar. Vamos lutar ao máximo quando entrarmos na pista”, assume.

Calendário de sábado, 26 de Maio 

13:30 - Vânia Silva/Lançamento do martelo 
13:40 - Marta Onofre/Salto com vara 
14:20 - Andreia Crespo/400 metros barreiras
14:35 - Inês Monteiro/ 5000 metros
15:00 - Patrícia Mamona/Triplo salto
15:05 - Lorene Bazolo/100 metros
16:10 - Jéssica Inchude/Lançamento dopeso 
16:15 - Cátia Azevedo/400 metros
16:30 - Sviatlana Kudzielich/1500 metros
17:10 - Lorene Bazolo, Olímpia Barbosa, Carla Gama, Filipa Martins, Cátia Azevedo e Rosalina Santos/4x100 metros

Foto José Cruz

Mais de 200 crianças no Jubas Athletics Kids

Por Jornal Sporting
22 Out, 2017

Evento organizado pela Academia Sporting de atletismo foi um sucesso e contou com a presença de vários ilustres da modalidade

Decorreu neste domingo de manhã, no Centro de Alto Rendimento, no Jamor, o Jubas Athletics Kids, evento que consistiu num torneio amigável de atletismo organizado pela Academia de atletismo do Sporting CP para os mais novos. No total, foram mais de 200 crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos e distribuídas por várias equipas de Lisboa, mas não apenas. Também Leiria, Almada, Almeirim e Sintra fizeram-se representar.

Com a indispensável presença do Jubas, que fez as maravilhas dos mais novos, foram vários os desafios colocados ao jovens praticantes, ainda que, como afirmou José Sousa Uva, coordenador da Academia Sporting CP, o objectivo principal nem tenha passado tanto pela promoção da competitividade pura, mas pela descomplicação do atletismo nestas idades. "Esperávamos 100 crianças e apareceram 200. Penso que está a ser um sucesso. Eles gostam e os pais também parecem satisfeitos. O objectivo maior passa por dar um espaço de competição a estes escalões, que por norma encontram nas suas provas uma formalidade demasiado grande. Obstáculos altos, pesos demasiado excessivos... O atletismo tem de se adaptar mais e é o que procurámos fazer", afirmou.

Com a presença de Francis Obikwelu, Patrícia Mamona, Rasul Dabo e Fernando Mamede para entregar os certificados no final da actividade e para conviver com os mais pequenos, foram muitas as solicitações tanto das crianças como dos próprios pais para fotografias com os filhos, autógrafos e até algumas dicas. A atleta de triplo salto, no fim, revelou-se satisfeita pela proximidade aos mais jovens. "Hoje até era o meu dia de descanso, mas, enquanto atleta, estes sempre foram os meus dias preferidos. Estou muito feliz por ver que eles me reconhecem e olham para mim como uma referência. É sinal de que estou a fazer bem o meu trabalho e ajudar a dar continuidade ao atletismo a partir das próximas gerações é importante", finalizou Patrícia Mamona.

Foto José Cruz

Leoas somam sétimo título consecutivo

Por Jornal Sporting
23 Jul, 2017

Feminino voltou a arrasar a concorrência e, no masculino, um nulo acabou por ditar o segundo lugar final

O atletismo do Sporting CP repetiu a vitória no feminino no Campeonato Nacional de Clubes, derrotando com autoridade o Benfica e o Juventude Vidigalense.

As atletas verdes e brancas somaram 163 pontos, contra os 127 de Benfica e os 101 do Juventude Vidigalense. Desde cedo, as leoas impuseram a sua lei e foram acumulando triunfos, muitos triunfos, e alguns segundos lugares, já depois de um primeiro dia recheado de pontos (84).

Nos 100 metros barreiras, Olímpia Barbosa venceu com 13.71. Patrícia Mamona seguiu as pisadas com  a marca de 14.12. Também no dardo, Sílvia Cruz amealhou oito pontos (45.12 metros), antes de consagrar-se com a vitória nos 200 metros.

Sara Moreira acelerou para  o primeiro posto (bem confortável, diga-se) nos 3.000 femininos; Vera Barbosa foi a mais forte nos 400 barreiras, enquanto no peso e no salto com vara prosseguiu o domínio. Jéssica Inchude venceu com 14.95 e Leonor Tavares ainda tentou o recorde nacional de 4.51, mas ficaram mais oito pontos pelo primeiro lugar. A participação feminina encerrou com uma superior vitória na estafeta 4x400 metros.

No masculino, a formação leonina finalizou com 143 pontos, acumulado que valeu o segundo lugar no pódio colectivo, atrás dos 153 de Benfica e à frente dos 111 do Sporting de Braga. No lançamento do martelo, Miguel Carreira não acumulou qualquer ponto, devido a quatro tentativas nulas, resultado que acabou por penalizar e muito as contas de uma prova de regularidade.

Rasul Dabó venceu os 110 metros barreiras com 14.01. Depois, Sandy Martins foi terceiro nos 800 metros e Daniel Chagas repetiu o ‘bronze’ nos 400 metros barreiras (54.65), antes de Carlos Nascimento finalizar em segundo os 200 metros. Logo de seguida, Fernando Serrão foi segundo nos 3.000 obstáculos, enquanto Paulo Rosário fechou em terceiro os 3.000 metros, ele que vencera na véspera os 1.500.

No salto em altura, os 2.03 metros de Nélson Pinho não chegaram para o primeiro lugar. Edujose Lima fez 52.13 metros no disco, mas também não superou a prata.

Ainda assim, houve final saboroso. Nelson Évora triunfou no triplo salto e Ricardo Gameiro alcançou uma reviravolta extraordinária para uma emocionante vitória nos 4x400 metros. O ouro no masculino voltou a ficar preso por detalhes, quando na véspera a diferença era de meros dois pontos. O feminino voltou a garantir nova participação na Taça dos Clubes Campeões Europeus.  

 

Foto César Santos

Patrícia Mamona vence no triplo salto e oferece 12 pontos a Portugal

Por Jornal Sporting
24 Jun, 2017

Lorene Bazolo, Vera Barbosa e Cátia Azevedo também estiveram em destaque ao terminar as finais na terceira posição

Segundo dia de provas do Campeonato da Europa de nações, que está a decorrer na Finlândia, e segundo dia de bons resultados para Portugal, com os atletas do Sporting CP, que no total foram 10, a darem uma bela ajuda. Desde logo, o maior destaque vai para Patrícia Mamona com a vitória na prova de triplo salto, com o registo de 14,02 metros, que deu 12 pontos à Selecção Nacional.

Também com uma boa prestação para a contabilidade colectiva de Portugal, alcançando o 3ºlugar (10 pontos), estiveram Lorene Bazolo (11,74 segundos), Cátia Azevedo (52,76 segundos) e Vera Barbosa (56,93 e repetição da melhor marca do ano) nas finais de 100, 400 e 400 metros barreiras, respectivamente. Quanto às equipas de estafetas nacionais também conseguiram obter um bom resultado. No sector masculino, contando com o atleta verde e branco Carlos Nascimento, os 4x100 metros terminaram em segundo lugar (39,89). Já no lado feminino, com as leoas Lorene Bazolo e Olímpia Barbosa em acção, a equipa de 4x100 metros obteve a quarta posição (45,20). 

Por fim, o Sporting CP esteve ainda representado por mais três atletas, com Vânia Silva a terminar em nono lugar na final do lançamento do martelo (59,78 metros), Sílvia Cruz na décima posição no lançamento do dardo (45,64 metros), e Susana Godinho também na décima posição nos 3000 metros (9.36,50 minutos, tempo que constitui um novo recorde pessoal). 

A selecção portuguesa terminou assim o segundo dia da competição na sexta posição, com 156,50 pontos, num total de 11 nações. Recorde-se que as três primeiras qualificam-se para a Super Liga Europeia. A prova irá prosseguir este domingo, altura em que haverá mais leões a entrar em acção.

 

Resumo dos atletas do Sporting CP

Patricia Mamona: Primeira no Triplo Salto (14,02 metros)

Vera Barbosa: Terceira nos 400m barreiras (56,93 segundos)

Cátia Azevedo: Terceira nos 400m (52,76 segundos)

Lorene Bazolo: Terceira nos 100m (11,78 segundos)

Vània Silva: Nona no Lançamento do Martelo (59,78 metros)

Silvia Cruz: Décima no Lançamento Dardo (45,64 metros)

Susana Godinho: Décima nos 3000 metros (9.36,50 minutos)

Estafeta: 4x100m Masculinos (Carlos Nascimento: 39,89 segundos)

Estafeta 4x100m Femininos (Lorene Bazolo, Olimpia Barbosa: 45,20 segundos)

Foto César Santos

Patrícia Mamona alcança a sua quarta melhor marca de sempre

Por Jornal Sporting
09 Jun, 2017

Atleta do Sporting CP abriu a época ao ar livre com um quarto lugar no triplo salto do meeting de Roma (Liga Diamante)

Logo a abrir a primeira prova da temporada ao ar livre, Patrícia Mamona alcançou o seu quarto melhor salto de sempre, a 23 centímetros do seu recorde nacional, perfilando-se como uma das candidatas às medalhas nos Campeonatos do Mundo deste ano.

A atleta do Sporting CP, de 28 anos, conseguiu a marca de 14,42 metros (com vento regular de 1,0 metros) no triplo salto do meeting de atletismo de Roma, da Liga Diamante, ficando apenas atrás da cazaque Olga Rypakova (14,64m), da colombiana Catarina Ibarguen (14,78m) e da venezuelana Yulimar Rojas (14,84m).

Numa prova que reuniu as melhores da especialidade, Patrícia Mamona deixou assim bons indicadores, já que apenas em três ocasiões registou marcas superiores: nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 (14,54m), no Europeu de Amesterdão-2016 (14,58m) e no Europeu de Helsínquia-2012 (14,52m).

Recorde-se que a atleta leonina já conquistou esta ano a medalha da prata no Europeu de pista coberta e confirmou os mínimos para os Mundiais (14,10 metros).

O regresso à competição está marcado para sábado, nos Campeonatos de Portugal, que irão disputar-se em Vagos, Aveiro.

Foto José Cruz

Patrícia Mamona recebida em festa no Aeroporto

Por Jornal Sporting
08 Mar, 2017

A atleta leonina chegou esta terça-feira a Lisboa, ostentando a medalha de prata conquistada no Europeu de Pista Coberta

Patrícia Mamona regressou esta terça-feira a Portugal, com a medalha de prata conquistada no Europeu de Pista Coberta, realizado em Belgrado, e não escondeu a felicidade pelo resultado obtido. "É muito positivo. Já procurava há muito tempo um resultado destes em pista coberta. Foi uma medalha com sabor a Ouro. Estive muito perto de conquistar o primeiro lugar e estou muito contente com a minha prestação. Consegui obter a minha melhor marca da época, e agora estou com a motivação e a ambição no máximo para os Mundiais ao ar livre", realçou aos meios de comunicação presentes no local, tendo de seguida afirmado que o pensamento está já no futuro. 

"O Mundial é o grande objectivo. Nunca atingi nenhuma final na competição, e por isso estou muito motivada para treinar no duro, atingir a final da prova e depois aí ver o que é possível", destacou. 

O recorde pessoal da atleta do Sporting CP, e que é também o recorde nacional, está fixado nos 14,65 metros. Uma marca que Mamona acredita que é possível bater. "Esta minha época de Inverno foi a melhor de sempre. Nunca na carreira estive tão consistente a saltar acima dos 14 metros. Demonstrei que sou nesta altura melhor atleta do que era no passado e se tudo correr bem acredito que vou conseguir saltar acima dessa marca", finalizou.

Quem também destacou o feito da atleta de triplo salto leonina foi o  responsável pela secção de atletismo do Clube, Carlos Lopes, que recordou ainda que houve outro triplista em destaque. "Não foi só a medalha de Prata com a Mamona. O Nelson Évora também conquistou o Ouro. É um trabalho de equipa de há muitos anos para cá que ajuda a formar as maravilhas que o desporto tem. Falamos claro das conquistas e das medalhas. É de facto aquilo em que os Sócios se revêem, que é sermos os maiores, não só individualmente, mas também colectivamente", assinalou, em declarações exclusivas ao Jornal Sporting. 

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