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Foto César Santos

"A correr como correram hoje, poderiam estar no World Tour"

Por Jornal Sporting
14 Ago, 2017

Nocentini lamenta estar fora da corrida, mas garante que nada mais havia a ser feito. O terceiro posto passou a ser a meta

Rinaldo Nocentini reconheceu que a corrida pela Volta a Portugal está terminada, depois de um dia em que classifica a W52-FC Porto como estando acima das restantes: "Podíamos tentar seguir com o Alarcón. Contudo, pensávamos que poderíamos retirar um pouco de tempo. Hoje foram mais fortes.Os dois da frente estiveram de outro nível. A correr como eles correram hoje, poderiam estar no World Tour. Trabalhámos muito na perseguição, mas por mais que trabalhássemos mais tempo perderíamos". 

'Noce' lamentou a forma como Efapel e RP Boavista abdicaram de contribuir para a perseguição ao duo azul e branco: "Não entendi a forma de correr de equipas como a RP Boavista, que tinha três ciclistas no nosso grupo, ou a Efapel. Não sei se o objectivo deles passa por ficar em nono ou em décimo quando estão em grande forma, mas não percebo porque não trabalharam".

O transalpino é agora quarto classificado, mas garante que o foco está em terminar no pódio, a apenas oito segundos de De Mateos, do Louletano-Hospital de Loulé: "Vamos tentar chegar ao pódio. Para mim é um grande resultado. Tenho 40 anos, é a segunda Volta a Portugal que faço. Espero conseguir o terceiro lugar. Quero agradecer à equipa e vamos tentar o melhor possível".

Nocentini vincou o agradecimento à equipa, especialmente ao desempenho de um "super Marque" na perseguição.

Foto César Santos

Rinaldo Nocentini fora da discussão pela camisola amarela

Por Jornal Sporting
14 Ago, 2017

Alarcón e Amaro Antunes atacaram no Alto da Torre e cavaram um fosso irrecuperável para o italiano, agora quarto classificado

Rinaldo Nocentini terminou em quinto a penúltima etapa da Volta a Portugal, a mais de cinco minutos do vencedor, Amaro Antunes. O italiano do Sporting-Tavira liderou durante 50 km a perseguição ao duo da W52-FC Porto. Amaro Antunes atacou antes, Alarcón arrancou a seis km do topo da Serra da Estrela e o transalpino não mais chegou à frente, ficando agora a 5.12 minutos da amarela, descendo a quarto, ainda atrás de Vicente García de Mateos, agora a oito segundos de distância.

A ligação entre a Lousã e a Guarda (184,1 km) tinha cinco contagens de montanha, quatro de terceira categoria – uma delas na meta – e a mais imponente da Volta, única de categoria especial, na Torre, com 1.900 metros de altitude, após pendentes médias de 5,1% de inclinação. O dia iniciou com uma fuga de 26 ciclistas. O Sporting-Tavira colocou Jesus Ezquerra, Luís Fernandes e Mario Gonzalez para contrariar os três ciclistas tanto da W52-FC Porto, Vinhas, Mestre e Joaquim Silva, como da Efapel, Rafael Silva, Del Pino, Barbio.

À medida que a inclinação e altitude da Torre se fizeram sentir, a frente da corrida começou a misturar-se com grupos perseguidores, sendo que só Egor Silin (RP Boavista) mantinha a liderança. Amaro Antunes (W52-FC Porto) mexeu com a corrida e conseguiu alcançar a frente da corrida, parecendo encaminhando-se para um ataque à amarela.

Gustavo Veloso passava grandes dificuldades, enquanto o Sporting-Tavira acelerava o ritmo para afastar o galego da discussão, que saiu inclusivamente do top-15 da prova-rainha depois de demorar mais de 40 minutos a concluir. Ainda assim, o camisola amarela, Raúl Alarcón, arrancou para conquistar espaço, chegando, em três quilómetros, à frente da corrida, onde viria a ter o auxílio de Mestre e Amaro Antunes, além da concorrência do camisola branca, Krists Neilands (Israel Cycling Team).

Sérgio Paulinho da Efapel começava a quebrar, enquanto De La Fuente se aliava ao Sporting-Tavira para permitir que De Mateos se aproximasse da liderança da prova. Ezquerra já havia regressado da fuga e, juntamente com Alejandro Marque, tentavam levar Nocentini seguro, isto quando a W52-FC Porto promovia constantes solavancos na corrida. A quatro quilómetros do alto da Serra da Estrela, ‘Noce’ cedia 54 segundos para os ciclistas azuis e brancos. Mario Gonzalez passou pela frente para condicionar a tentativa de fuga de João Benta, sexto na geral individua e juntava-se um cada vez maior grupo de perseguição, composto por RP Boavista, LA Alumínios, Sporting-Tavira, Louletano-Hospital de Loulé e Efapel, onde Henrique Casimiro estava ao lado de Sérgio Paulinho.

Na passagem pela meta de montanha, a distância estava cifrada nos 1.17’. Marque procurou rebocar Nocentini, assumindo as despesas de perseguição na descida rumo a Valhelhas, meta volante onde Alarcón bonificou mais três segundos. Finda a descida, Ricardo Mestre abandonou o trabalho, ficando Alarcón e Amaro na dianteira, enquanto a 30 km da meta, só García de Mateos e Nocentini pareciam interessados em recuperar o espaço para a frente. Na aproximação à Guarda, Henrique Casimiro tentou sair do grupo e prejudicou ainda mais a busca aos fugitivos. Um extenuado Alejandro Marque procurou conduzir Nocentini subida acima, mas a distância não parou de crescer até à meta. A 10 km, o espaço era já de 4.28 minutos. A subida de 3.000 metros, já em empedrado e com desnível médio de 6,1%, não afectou os ciclistas da W52-FC Porto. Amaro Antunes carimbou o quarto triunfo na prova dos azuis e brancos, levando também a camisola da montanha. Com a bonificação de 10 segundos (contra seis de Alarcón), o algarvio parte para o contra-relógio de Viseu com uma desvantagem de 29 segundos. Neilands fechou em terceiro e garante a da juventude. Nocentini seguiu a roda de De Mateos, mas ainda cedeu três segundos para o espanhol, quarto classificado, terminando a 4:56.55 horas do vencedor.

Nesta altura, o italiano está a oito segundos de De Mateos e de um lugar no pódio. Alejandro Marque finalizou em sétimo, subindo a esse mesmo lugar na geral, agora a 7.07.

No contra-relógio de Viseu, Nocentini é candidato a entrar no pódio e Marque um exemplo de candidato à vitória na tirada, prevendo-se que possa subir ao top-5 da prova.

Classificação da etapa

1.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, 4:56.55 horas

2.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, m.t

3.º Krist Neilands, Israel Cycling Team, a 1.28'

4.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 4.41'

5.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 4.44'

7.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 4.50'

30.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 25.43'

46.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 30.11'

55.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 33.42'

68.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 41.49'

108.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, a 43.43'

Classificação geral individual

1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 41:19.59 horas

2.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 31'

3.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 5.04'

4.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 5.12'

5.º João Benta, RP Boavista, a 6.29'

7.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 7.04'

28.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 48.58'

42.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 1:19.48'

53º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 1:35.36'

87.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 2:22.02'

101.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, a 2.43.24'

Classificação colectiva

1.º W52-FC Porto, 124:07.23 horas

2.º RP Boavista, a 19.52 minutos

3.º Efapel, a 24.36 minutos

4.º Sporting-Tavira, a 41.39 minutos

 

Foto César Santos

Para ser rei é necessário passar a rainha

Por Jornal Sporting
14 Ago, 2017

O esforço não termina na Torre, mas quem quiser vencer a Volta tem de conseguir acompanhar os rivais na única categoria especial para alcançar a Guarda com a amarela em vista

14 de Agosto, provavelmente o dia por que todos esperavam. A caravana da Volta a Portugal cumpre a nona e penúltima tirada da prova e a etapa-rainha não falta à chamada.

A ligação entre a Lousã e a Guarda (184,1 km) tem cinco contagens de montanha, quatro de terceira categoria – uma delas na meta – e a mais imponente da Volta, única de categoria especial, na Torre, onde a altitude e os quase 23 km de duração farão diferenças.

Não termina na Torre. Contudo quem queira vencer a Volta tem de lá passar com os melhores. Depois disso, mais 70 km de esforço hercúleo, dos quais a descida pode não ser amiga nem boa conselheira. Depois da categoria especial, há três colinas para ultrapassar, a última coincidente com a meta. 

Vidal Fitas não acredita que existam ataques decisivos na subida para a Torre pela dificuldade do que resta percorrer: "A subida da Torre é diferente de tudo o resto. São 50 minutos de esforço. Espero uma corrida movimentada, com o comando da equipa do camisola amarela, mas um ataque ainda com mais de 70 km para percorrer é difícil de vingar. Penso que estas diferenças não serão significativas, uma vez que o pelotão, cansado como se mostra, pode originar uma mudança muito grande na classificação. Os segundos na Torre passam a minutos".

Nocentini diz querer "passar com os melhores" e o director-desportivo confia no momento de forma do transalpino: "Espero que o Noce possa dar uma resposta do nível que tem dado e que a situação fique no mínimo como está".

Nada está perdido nem seguro para ninguém. A Torre tem o condão de alterar o que possa ser previsível. Para ser rei de amarelo, a rainha terá de ser ultrapassada a um nível de excelência.

Foto César Santos

"Nocentini é o mais forte da Volta a Portugal"

Por Jornal Sporting
13 Ago, 2017

Joni Brandão deslocou-se a Oliveira de Azeméis para confraternizar com a equipa no final da oitava etapa

Joni Brandão seguiu os passos de David Livramento e visitou os companheiros de equipa. O trepador, afastado da Volta por motivos de foro clínico, confraternizou com os restantes ciclistas do Sporting-Tavira e elogiou a prestação da equipa verde e branca na Volta a Portugal: "Estive a dar-lhes incentivo. Só tenho visto o final das etapas, mas nota-se que o grupo está unido e estamos na discussão pela Volta a Portugal. Está tudo em aberto e acho que é possível uma vitória, senão, certamente um bom lugar no pódio".

Joni, agraciado com brincadeiras por parte dos colegas, destacou o papel de Nocentini como o melhor da prova-rainha, vincando que sofre mais quem vê pela televisão: "Gostava de estar presente para os ajudar. Tenho dado força para que eles lidem bem com a pressão de ganhar. Não tinha essa ideia, mas é mais complicado para quem está de fora. Ainda bem que o Nocentini está a este nível. Esperava isso porque, para mim, é o ciclista mais forte da Volta a Portugal".

O Jornal Sporting perguntou como era lidar com uma etapa na Torre sem Joni. O ciclista escudou-se e garantiu preparação da equipa para os momentos decisivos: "Estão mais do que preparados, certamente. Serão dois dias complicados, duas etapas decisivas. A corrida só ficará decidida no contra-relógio". 

Foto César Santos

"Penso que García de Mateos não será problema"

Por Jornal Sporting
13 Ago, 2017

Nocentini lamentou o desentendimento com Ezquerra na altura do sprint, mas vinca a importância de resgatar segundos para a amarela

Rinaldo Nocentini desceu a terceiro da geral individual, estando a cinco segundos de Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé) em vésperas da etapa da Torre. Talvez pensando no contra-relógio de Viseu, de 20 km, o italiano prefere valorizar a capacidade para retirar tempo à frente, neste caso cinco segundos, um em meta-volante, quatro em corte de tempo no pelotão: "García de Mateos passou-me na geral, mas penso que não será problema. Seguramente que conquistar tempo para a camisola amarela é sempre importante".

Jesus Ezquerra tentou conduzir o italiano à primeira vitória de etapa, mas os companheiros desentenderam-se e o transalpino acabou por perder uns milésimos de segundo, situação impeditiva para alcançar algo mais do que o quinto posto: "Era uma chegada dura, depois de um dia de muito calor. Era uma boa ocasião para vencer. Houve um desentendimento com o Jesus, tive de parar de pedalar por momentos e não deu para fazer melhor".

Sobre a etapa da Torre, Nocentini não embarca em grandes previsões, dizendo sim que espera uma equipa capaz de o sustentar, sempre com o foco colocado em seguir a roda dos mais perigosos da geral: "Sinto-me bem. Veremos o que podemos fazer. Estou tranquilo, sinceramente. A W52-FC Porto deve controlar e espero que a equipa esteja num nível forte. Quero passar na Torre com os melhores".

Foto César Santos

"O corte [de tempo] do Alarcón também é importante"

Por Jornal Sporting
13 Ago, 2017

Vidal Fitas não esconde que García de Mateos assumiu a candidatura à Volta, realçando o ganho de tempo de Nocentini para o camisola amarela

Vidal Fitas não poderia ficar totalmente satisfeito por Nocentini ter descido uma posição. Contudo, os elogios vão para o rival e vencedor da jornada, sendo que o italiano também recuperou espaço para a frente da corrida: "García de Mateos está a apresentar-se a um nível muito bom e será mais um candidato a contar para a Volta a Portugal. Estão cinco ciclistas muito próximos na classificação e penso que quatro podem vencer. Felizmente que temos um atleta nesse rol. A Volta está disputadíssima como não estava desde há muito tempo".

O director-desportivo explicou a colocação de Ezquerra na ajuda a Nocentini, salientando que o cansaço evidente no pelotão será particularmente visível na subida à Torre: "Numa meta-volante o Noce conseguiu ir buscar um segundo, pena que se tenha atrapalhado um pouco nos últimos 200 metros. Foi importante o Jesus estar ali na colocação ao Nocentini. Provavelmente, podia ter sido feito de forma diferente. Contudo, são coisas que se fazem com o tempo, com o continuar na luta por coisas desta importância. O corte do Alarcón [ficou a quatro segundos] também é importante e tudo se decidirá na Torre e no contra-relógio. Penso que estas diferenças não serão significativas, uma vez que o pelotão, cansado como se mostra, pode sofrer uma mudança muito grande na classificação".

O líder técnico não quer ataques espontâneos e garante que a inteligência a correr é o melhor caminho para o sucesso: "Esperamos continuar com opções e tentar uma classificação melhor do que a que temos. A prioridade é passar sempre com os melhores".

Foto César Santos

Nocentini ganha cinco segundos ao camisola amarela

Por Jornal Sporting
13 Ago, 2017

Italiano conquistou segundos para Alarcón, mesmo cedendo o segundo ao vencedor de etapa, García de Mateos

Na longa e inclinada subida de final de etapa até Oliveira de Azeméis, Rinaldo Nocentini ficou perto do pódio, mas acabou por finalizar em quinto, conquistando quatro preciosos segundos para Raúl Alarcón, agora a 19’ de distância. O italiano conquistou um segundo de bonificação numa das três metas-volantes do dia.

Vicente García de Mateos, o camisola verde, do Louletano-Hospital de Loulé, triunfou pela primeira vez, batendo Daniel Mestre (Efapel) e Marco Tizza da GM Europa e aliado à bonificação na última meta-volante do dia subiu ao segundo posto, agora com cinco segundos de avanço para Nocentini.

A tirada teve Silin (RP Boavista) e Luís Afonso (LA) como fugitivos durante grande parte do dia, chegando aos oito minutos de vantagem sobre o pelotão. Contudo, o ritmo imposto na subida de segunda categoria do dia, em Gamarão (Arouca), fez um elevado corte no pelotão. Luís Fernandes e Fábio Silvestre ficaram para trás nessa altura e não mais se recolocaram no pelotão.

Já na primeira passagem em Oliveira de Azeméis, Veloso e De Mateos lançaram-se para bonificações. O ciclista azul e branco foi quarto na etapa, mas, ainda assim, aproximou-se de ‘Noce’, agora a sete segundos. David Rodrigues, Rui Vinhas e Tharau lançaram-se para uma tentativa de fuga. O pelotão caçou-os e imprimiu um ritmo forte que não permitiu veleidades a Domingos Gonçalves (RP Boavista), que acelerou a dois kms da meta. Efapel e W52-FC Porto procuraram posicionar Mestre e Veloso, mas foi De Mateos quem ganhou o espaço suficiente. Jesus Ezquerra saltou do grupo da frente e conduziu Nocentini aos últimos 150 metros, mas a descoordenação no momento de sprint permitiu espaço a Mestre para o segundo posto e o terceiro para Gizza.

Marque foi 10.º, conservando a mesma distância para Alarcón (2.08), que ficou cortado em quatro segundos na recta da meta.

A nona etapa liga a Lousã à Guarda (184,1 km) e tem seis contagens de montanha, quatro de terceira categoria – uma delas na meta –, uma de quarta e a mais imponente da Volta, única de categoria especial, na Torre, onde a altitude e os quase 20 km de duração farão diferenças.

Classificação da etapa

1.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, 4:06:39 horas

2.º Daniel Mestre, Efapel, m.t

3.º Marco Tizza, GM Europa, m.t

4.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, m.t

5.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira m.t

10.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, m.t

11.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, m.t

50.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 3.36'

58.º Valter Pereira, a 9.14'

100.º Fábio Silvestre, a 23.43'

102.º Luís Fernandes, m.t

Classificação geral

1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 36:23.13 horas

2.º Vicente García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 14 segundos

3.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 19’

4.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, a 26’

5.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 34’  

10.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 2.08'

25.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 18.38'

48.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 53.56'

52.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 1:01.45'

88.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 1:40.04'

104.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, a 1:59.32'

Classificação colectiva

1.º W52-FC Porto, 109:11.29 horas

2.º Efapel, a 4.10'

3.º RP Boavista, a 9.19'

4.º Sporting-Tavira, a 11.31'

Foto César Santos

Hóquei no apoio ao Sporting-Tavira

Por Jornal Sporting
13 Ago, 2017

João Pinto cumprimentou os ciclistas verdes e brancos em dia que contou com a presença do lesionado David Livramento depois de uma manhã marcada pelo controlo anti-doping

A chegada a Gondomar reuniu muita gente na estrada, esperando pela partida dos ciclistas. O capitão do hóquei em patins do Sporting CP, João Pinto, prestou o seu apoio à modalidade, ainda para mais ali tão perto de casa: “Moro a 500 metros daqui. Gosto muito de ciclismo e vir aqui é um prazer. Tudo para ver o Sporting CP. Gostamos de apoiar os nossos colegas, sejam eles de que modalidades forem. No Pavilhão também gostamos que os nossos companheiros de Clube nos apoiem. Acredito no Nocentini e era incrível vencermos a Volta a Portugal”.

Pelo autocarro verde e branco irrompeu David Livramento. O algarvio é peça preponderante da equipa, principalmente nas escaladas, mas fruto de uma lesão grave viu-se arredado da prova-rainha. Destaca a dificuldade de assistir pela televisão e reforça a crença em Nocentini: “É muito mais difícil estar a acompanhar pela televisão do que em prova. A equipa tem estado bem. O Nocentini está a fazer uma grande prova e tem hipóteses de vencer a Volta. Se se mantiver no segundo lugar a esta distância, sabe que pode lutar até ao fim. Mesmo que perca será no risco de meta”.

Vidal Fitas costuma assinalar os seus ciclistas de confiança e lamentou desde início as perdas por problemas de saúde de Joni Brandão e por lesão David Livramento, acrescidas posteriormente pelo abandono de Frederico Figueiredo. Livramento agradece e explica a confiança: “Corro há muitos anos com o Vidal. Sabe que dou tudo por ele e pela equipa. É até não dar mais! Habitualmente sou importante nas subidas e também posso fazer falta no ambiente de grupo”, diz, entre risos.

Pelas 7h30 da manhã, procedeu-se a um controlo anti-doping no hotel onde a equipa pernoitou, ainda em Famalicão. Estes testes são rotina habitual na prova e foram analisados quatro ciclistas: Rinaldo Nocentini, Alejandro Marque, Jesus Ezquerra e Mario Gonzalez.

Foto César Santos

Carrossel de sobe e desce faz paragem em Azeméis

Por Jornal Sporting
13 Ago, 2017

Antes da Torre espera-se uma etapa menos movimentada. Ainda assim, há que superar três contagens de montanha para guardar hipóteses para as duas últimas tiradas

A oitava etapa da Volta a Portugal liga Gondomar e Oliveira de Azeméis, num total de 159, 8 km. É apontada como uma etapa de transição. Habitualmente todas as que antecedem a subida à Torre o são.

Quem quiser lutar pelo sprint, terá de vir para a frente e perseguir a fuga. Quem tenha ambições de conservar forças procurará levar os seus líderes o mais cómodos possível. Em 2016, foi na oitava da prova-rainha que Jesus Ezquerra se lançou numa iniciativa a solo para dar a única vitória ao Sporting-Tavira, um resultado classificado como brilhante para quem regressava ao ciclismo profissional.

Desta feita, a prioridade passa por levar Nocentini a Oliveira de Azeméis e preservá-lo a uma distância que possa ser viável para vencer a Volta. A recta da meta é longa, mas tendo duas passagens permitirá estudar melhor a roda a levar.

Antes há três contagens de montanha para superar. Duas de terceira categoria (Vila Viçosa ao quilómetro 59,2 e Chão de Ave aos 107,4) e uma segunda em Gamarão (Arouca), sensivelmente a meio da etapa (87,3 km). A meta é antecedida por descidas vertiginosas, reforçando a importância da colocação para que não haja corte de tempo.

Vidal Fitas garante que, chegados à fase final, todas as etapas podem trazer problemas: "Será outro dia duro, já não há dias fáceis. Esperemos que se corra tranquilo para que se possa guardar energias para a etapa da Torre, a qual será decisiva”. O espanhol Alejandro Marque desejou que não existam mais problemas de saúde na equipa, reiterando que o Sporting-Tavira "irá precisar de todos".

Foto César Santos

Abandono de Frederico Figueiredo "foi o único senão do dia"

Por Jornal Sporting
12 Ago, 2017

Vidal Fitas lamenta saída do trepador de cena, mas reforça confiança no momento de Rinaldo Nocentini

Vidal Fitas não ficou alarmado com as bonificações conquistadas por Gustavo Veloso e Vicente García de Mateos, lamentando sim a o abandono de prova do jovem Frederico Figueiredo: "Acabámos por manter o lugar que tínhamos. Há mais alguns segundos de aproximação por parte do Veloso e do García de Mateos. Pena é perdermos o Frederico Figueiredo. Os traumatismos do primeiro dia e a queda de Fafe acabaram por fazer com que não conseguisse ter força num joelho que estava já maltratado. Foi o único senão do dia".

O director-desportivo do Sporting-Tavira, quatro vezes vencedor da Volta a Portugal no Clube Ciclismo de Tavira, explicou a dificuldade da subida à Nossa Senhora da Assunção, reforçando o elogio a Nocentini e a Alejandro Marque: "Sabíamos que as diferenças se faziam nos últimos metros e beneficiava mais os ciclistas explosivos: De Mateos, Alarcón, Nocentini, Veloso… todos com características que o Marque não tem. Contudo, ele está bem, posicionou-se no local onde tinha de estar. A fuga acabou por não ser tão prejudicial para nós como para a formação do camisola amarela", referiu.

Junto à carrinha de merchandising do Sporting-Tavira, sempre presente nas chegadas da Volta a Portugal, Marque conversava com Sara Moreira, figura do atletismo leonino. O galego mostrava-se satisfeito por ter conseguido 'sobreviver' ao final, apenas cedendo nove segundos para o grupo de 'Noce' e em dia com a equipa bem desfalcada: "A etapa tinha um final muito explosivo, acelerámos a corrida porque Nocentini se sentia bem. Houve alguns cortes no pelotão. Perdemos no início da etapa o Frederico Figueiredo, que é um dos ciclistas mais importantes da nossa equipa. O Luís Fernandes também teve problemas de saúde, mas conseguimos salvar a etapa com dois elementos a menos".

 

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