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Opinião

A Grande Farra!!!

Por Tito Arantes Fontes
10 Dez, 2020

(...) O futebol português é isso mesmo… um “vale-tudo”!!! Há décadas que é um “vale tudo”!!! Uma orgia de excessos, de decadência e de hedonismo sem regras… de contínua auto-indulgência… sempre a favor dos mesmos…

Vá lá saber-se porquê, também eu fui apanhado por esse tal de “covid”, numa versão mais que ligeira, assintomática, mas que me confinou em casa durante os 10/11 dias ordenados pelo SNS (exemplar acompanhamento, que pude testemunhar na primeira pessoa do singular) e que foram religiosamente cumpridos! Certo é que, assim, tive oportunidade de assistir a todos os jogos do fim-de-semana, bem como a vários programas televisivos de análise e comentário. E também pude ler muito jornal, muito “desportivo”, incluindo pasquins e similares!

Foi um fim-de-semana farto! Farto de jogos! Farto de episódios! Farto de “roubos de igreja”! Farto de más arbitragens! Farto de más decisões! Em claro e evidente prejuízo do Sporting Clube de Portugal!!!

E fiquei a pensar… o que é isto? Que raio de espectáculo é este com que somos – nós, os amantes do futebol e no nosso caso do Sporting CP – semanalmente presenteados?

E descobri… estamos no meio de uma farsa… a viver mesmo uma farra!

Melhor dito, estamos na reedição desse icónico filme ítalo-francês dos anos 70… La Grande Bouffe… A Grande Farra!

A história do filme é conhecida… quatro amigos quarentões, com sucesso na vida, resolvem encontrar-se numa casa de campo com um único objectivo: comer até à morte! E a partir de certa altura juntam a luxúria a esse seu propósito… é um “vale tudo”… uma orgia de excessos, de decadência e de hedonismo sem regras… de total auto-indulgência…

O futebol português é isso mesmo… um “vale tudo”!!! Há décadas que é um “vale-tudo”!!! Uma orgia de excessos, de decadência e de hedonismo sem regras… de contínua auto-indulgência… sempre a favor dos mesmos… o tal de “poder bicolor”… azul e vermelho!!! Indecoroso e inaceitável!!! Pecaminoso!!! E, por isso, odioso até!!!

Claro que no filme – uma sátira social feroz e de enorme impacto na época, que se mantém com uma transcendente actualidade – temos a extraordinária realização de Marco Ferreri (o filme que o colocou mesmo na história do cinema!) e os soberbos desempenhos, entre outros, de Marcello Mastroianni, de Michel Piccolli, de Ugo Tognazzi… e da inesquecível Andrea Ferreol!

Ah, mas no nosso “ludopédio” a Grande Farra é mesmo outra… é pobre, é medíocre, é rasteira, é vil, é abjecta… é repugnante! Ainda tentei descobrir o “quem é quem” dessa nossa Grande Farra… quem é o nosso Piccolli? Onde está o Tognazzi? E a Andrea? E o gigante Mastroianni?... e o maestro Ferreri, onde anda? Mas não, não descobri nenhum… só vejo actores menores, insignificantes… uns de sarjeta, outros de saguão… uns répteis, outros toupeiras… todos rasteiros… todos torpes, todos míseros, todos mesquinhos, todos infames…

É isto o futebol português… Uma Grande Farra!!!

No filme, morreram todos… salvaram-se as prostitutas e a “enorme” Andrea… e no futebol português… quem se salva???

O Sporting Clube de Portugal!!!

Sim, o Sporting CP… o único que não está, que nunca foi contaminado por esse vírus incrustado há décadas no “poder bicolor”… servilmente defendido por todo o tipo de lacaios úteis… desde os “virginais sábios catedráticos” do comentário arbitral, indelevelmente agrilhoados aos seus próprios “pecados mortais” quando apitavam de “dourado” ou se vestiam de “padres”… passando pelos “hipócritas da escrita e do verbo”… que nada denunciaram, que nada viram, que nada apontaram, que nada escreveram… e que, agora, hélas, quais “ingénuas e inocentes sereias”, tanto reclamam – com totalitária e uniforme cartilha – contra a indiscutível “razão verde”, ecológica mesmo, que varre Portugal de lés a lés!!! Como se a razão, essa, só agora tivesse nascido… mas não… essa “ecológica verde razão” tem – apesar desse indecoroso e cobarde silêncio dessas “melífluas sereias” – décadas de existência!!!

Está na hora!!! Está na hora de lavar, de descontaminar o futebol português!!! … é “ecológico” que assim seja!!! O “clima verde” assim o exige!!!

Os tempos de mudança estão aí… a chegar!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Inside Sporting*

Por André Bernardo
03 Dez, 2020

Na próxima terça-feira, às 19h06, não perca a estreia do primeiro podcast oficial do Sporting CP – “ADN de Leão” – em formato áudio e vídeo

08h30 | Academia Cristiano Ronaldo 
O André Igreja prepara o computador para editar um filme e começa o dia com duas certezas: a primeira é que seja qual for a hora a que chegue à Academia, o Paulinho já lá está. A segunda é que hoje vamos publicar o 6.º episódio do Inside Sporting. 
Eu começo o dia com uma certeza: terei de ir à Academia hoje porque ontem esqueci-me da carteira no estúdio durante as filmagens do primeiro episódio do “ADN de Leão” – que será o primeiro podcast oficial do Sporting CP. 

08h45 | Estádio José Alvalade 
Consulto o report com os resultados do dia anterior e com o fecho do mês e é com enorme satisfação que confirmo o registo de dois recordes. O primeiro com o recorde de receita de vendas on-line com o melhor registo de sempre, cerca de três vezes superior ao ano anterior, fechando assim da melhor forma a aposta na campanha de Green November. Estes resultados são também consequência da alteração natural de comportamento do consumo para o on-line em virtude dos tempos pandémicos. 
O segundo recorde registado é o número de adesões à campanha de débito directo, superando já as dez mil, o que representa um crescimento seis vezes superior ao valor total conseguido nos últimos cinco anos.  
Parabéns aos Sócios e adeptos do Clube. Estes recordes são deles que, apesar do momento complicado, gritam sempre mais alto “EU SOU SPORTING SEMPRE!”.

09h38 | Academia Cristiano Ronaldo 
Recebo o vídeo do novo Inside e no primeiro plano vêem-se as estacas espetadas no relvado. O míster Tiago retira as mesmas. O resto… é ir ao canal de Youtube do Sporting CP e ver o episódio completo. 

10h00 | Estádio José Alvalade 
Reunião de visita técnica ao Multidesportivo com um parceiro e vários departamentos. Estamos a preparar o futuro do Sporting CP e este projecto, que vai ganhar vida em 2021, será uma peça fundamental para a transformação do Clube. Ainda é cedo para revelar… 

12h03 | Recebemos a proposta da Unlock (bebida energética) para a decoração dos bancos de suplentes. Vamos ter bancos inovadores cheios de “energia” e que vão chamar a atenção de forma original. 

15h25 | Passo pela impressora para apanhar a maqueta com a nova decoração da Academia, pego no carro e vou até Alcochete.

16h07 | Academia Cristiano Ronaldo 
Entro no novo estúdio, com três dias de vida útil, que acabámos de “inventar” na Academia e sento-me para ver o primeiro episódio do ADN de Leão, ainda por editar.
O podcast “ADN de Leão” é a nova plataforma com a qual pretendemos dar seguimento à nossa ambição de que os Sócios e adeptos do Clube conheçam melhor e “por dentro” o seu grande amor revelando uma parte mais desconhecida e “íntima” da vida do Sporting CP. Neste caso, num registo mais descontraído que permite conhecer mais de perto o ADN dos Leões, atletas e outros, que são moléculas fundamentais da nossa identidade. 
O primeiro convidado é João Mário e a nossa host a Joana Cruz. Obrigado João e muito bem-vinda Joana. Parabéns a ambos e a todos os colaboradores do Sporting CP que tornaram este projecto possível. 

19h06 | Redes Sociais do SCP
Publicamos o sexto Inside Sporting.

08 de Dezembro de 2020 | 19h06 | Youtube | Spotify | Sporting TV | Plataformas de Podcast
Na próxima terça-feira, às 19h06, não perca a estreia do primeiro podcast oficial do Sporting CP – “ADN de Leão” – em formato áudio e vídeo. 


*Nota: o texto do editorial de hoje segue o formato da rubrica Inside Sporting (publicada nas redes sociais e no canal do Clube) por motivos de recurso de estilo 

 

Editorial da edição n.º 3796 do Jornal Sporting

Todos somos Maradona

Por Miguel Braga*
03 Dez, 2020

Sou de uma geração que não viu Pelé a jogar, mas teve a sorte de acompanhar Maradona e, mais tarde, Messi e Ronaldo. Pelo meio, ficaram centenas de pequenos génios, de jogadores de eleição. Mas Maradona era outra coisa

Se é verdade que o muro de Berlim caiu em 1989, esse também foi o ano em que Deus veio a Portugal para jogar contra o Sporting Clube de Portugal. Diego Armando Maradona chegou, foi visto e não venceu, deixando tudo em aberto para o jogo da segunda mão, no mítico San Paolo. A 27 de Setembro desse mesmo ano, tinha então 15 anos, tive de me recorrer da cumplicidade de um ou outro amigo para conseguir escapar aos deveres escolares impostos: o Sporting CP jogava a eliminatória com o todo poderoso SSC Napoli, que na época anterior tinha vencido a Taça UEFA (e que nesse ano voltaria a consagrar-se campeão de Itália).

Além de El Pibe, a equipa napolitana contava com um leque de jogadores que eram presença assídua em Mundiais e Europeus – apesar de termos uma nova geração de portugueses habituados a essas andanças da selecção nacional, nos anos 80 do século passado nem sempre íamos a estas fases da competição e apenas uma vez o fizemos com brilho. Entre as estrelas da formação italiana estavam nomes como os italianos Ciro Ferrara e Andrea Carnevale ou os brasileiros Alemão e Careca. Do lado do Sporting CP também tínhamos as nossas armas: Tomislav Ivković, Luizinho, Pedro Venâncio, Oceano, Carlos Manuel, Marlon Brandão ou Fernando Gomes.

Lembro-me que éramos vários jovens Leões dispostos a berrar pela equipa a mais de 2700 quilómetros de distância e que não foi pela falta do nosso apoio que a fortuna do futebol não esteve do nosso lado – ficou teimosamente do lado do então Deus na terra. Depois de 120 minutos de futebol, resultado novamente a zeros e decisão através dos pontapés da marca de penálti. Os primeiros encontraram defesa nas mãos dos guarda-redes, os segundos repousaram nas redes e na terceira ronda o SSC Napoli passou para a frente depois de Marlon atirar ao poste. Marcaram ambos os jogadores na quarta e na quinta e última ronda, Maradona avançou com a confiança que o caracterizava para a área. A conversa que se passou a seguir será uma das mais famosas entre jogadores, com o nosso Ivković a fazer uma aposta de 100 dólares com o astro argentino de como iria defender o remate. E assim foi: naqueles dias, defender um penálti de Maradona era mais ou menos a mesma coisa que entrar num ringue de boxe e sobreviver a Mike Tyson ou correr mais rápido que Carl Lewis sem ajuda de esteróides – a primeira derrota de Tyson aconteceu em Fevereiro de 1990, às mãos de James “Buster” Douglas; Ben Johnson fez história ao bater Lewis e os recordes mundiais dos 100 metros, em 1987 e 1988, mas acusou positivo no doping nos Jogos Olímpicos de Seul e caiu em desgraça.

De regresso a San Paolo, Ivković defendeu e Carlos Manuel empatou o jogo, seguindo-se o “quem falha perde” no desempate por grandes penalidades. Ciro Ferrara fez a sua parte e Fernando Gomes rematou colocado e violentamente… à barra. Estava desfeito o sonho, estava também desfeito Ivković que saiu do relvado lavado em lágrimas, conhecia o seu final a esperança verde e branca da glória europeia, aos pés daquele que foi considerado por muitos o mais genial jogador de futebol de todos os tempos.

Sou de uma geração que não viu Pelé a jogar, mas teve a sorte de acompanhar Maradona e, mais tarde, Messi e Ronaldo. Pelo meio, ficaram centenas de pequenos génios, de jogadores de eleição. Mas Maradona era outra coisa. Era Deus na terra com uma bola nos pés – e, se fosse preciso, na mão.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

‘D10S’ vestiu o manto sagrado

Por Juvenal Carvalho
03 Dez, 2020

Gosto de jogadores que façam da bola o seu brinquedo. Que espalhem magia. Que tenham aquele dom só ao alcance dos verdadeiros predestinados. Diego Maradona tinha tudo isso. Era simplesmente único e genial. A sua lenda irá perdurar no tempo

A capa do nosso Jornal da passada semana, numa homenagem tão bonita como bem conseguida a ‘D10S’, retratou um momento de que todos os que como eu estiveram em Alvalade nessa noite de 12 de Setembro de 1989, se orgulham. O de ter visto, nem que fosse por breves momentos, Diego Armando Maradona de manto sagrado vestido, e de sorriso aberto. O momento foi após o jogo da primeira eliminatória da então Taça UEFA. Ficou para todo o sempre. Sobretudo para os Leões mais novos, que souberam do momento agora, e que não viram a magia e o perfume do futebol daquele que para mim, se não o melhor – é sempre discutível e o nosso Cristiano Ronaldo leva a que o nosso coração para ele penda –, será pelo menos o mais genial jogador de todos os tempos que alguma vez vi jogar. 

Sou, a nível de futebol, um romântico inveterado. Gosto de jogadores que façam da bola o seu brinquedo. Que espalhem magia. Que tenham aquele dom só ao alcance dos verdadeiros predestinados. Diego Maradona tinha tudo isso. Era simplesmente único e genial. A sua lenda irá perdurar no tempo.

Ele era o “10” e eu, amante do futebol espectáculo, é a posição do terreno com que me deleito com a magia dos craques que aí jogam. 

Por isso, e desde criança, embora o nosso Sporting CP tenha desde a baliza aos chamados “matadores” uma história imensa de craques, é os “10” que me fascinam e que destaco dos demais.

E de criança, aquela que a memória do tempo me permite lembrar, até aos dias de hoje, fez com que, e até porque as homenagens se devem fazer em vida, decidir prestar o meu tributo aos meus “magos” Leoninos dessa posição. Por ordem temporal começo por Samuel Fraguito, simplesmente arrebatador tecnicamente, e por Salif Keita, o maliano dos pés de ouro. Era muito menino, mas lembro-me bem deles. Posteriormente, já mais adolescente, lembro o “mago” António Oliveira, quanta classe tinha naqueles pés; e na década de 1990, já em fase adulta, quanto foi o privilégio de ver jogar ao mesmo tempo Krassimir Balakov, toneladas de génio, e Luís Figo, não tanto um “10”, mas com uma classe que fez dele o melhor do mundo. Também desse tempo o tão incompreendido, mas tão genial Pedro Barbosa, que pintava puras obras de arte ao seu ritmo, até ao presente com Bruno Fernandes, também ele não bem um “10”, mas com um génio pouco comum. O único em actividade e que não sei ainda onde irá parar num estrelato que está nos seus pés. Vai ser de topo mundial, seguramente.

Ter tido o privilégio de ter visto tão ilustres talentos de Leão ao peito, com o manto sagrado vestido, foi arrebatador.

Com a morte de Dieguito – que descanse em paz, e obrigado pelo que me (nos) proporcionou –, recordei os meus ‘D10S’, de verde e branco, com as devidas proporções, como é óbvio.

Sou fã da magia do futebol em estado puro. Qual poesia. Fui obviamente fã do “mago das pampas” e de todos os “mágicos” Leoninos que referenciei. 

Não vi outros craques e muitos mais houve anteriormente, porque cheguei ao mundo dos vivos a meio do percurso de vida do Sporting Clube de Portugal, mas o que já vi foi arrebatador. 

O desporto-rei é isto. Feito destes mágicos que dão brilho a um espectáculo tão bonito.

 

P.S. – Por falar em jogadores de classe. Pedro Gonçalves tem tudo para ser um ‘Pote’ de talento!

O preço da liderança!!!

Por Tito Arantes Fontes
03 Dez, 2020

Chegámos, na minha opinião, ao ponto em que sim, começam mesmo a preocupar-se connosco… estávamos “mortos” e – afinal – estamos vivos! E bem vivos!

Ganhámos no fim-de-semana, num jogo que parecia querer começar bem, se complicou logo no início quando sofremos um golo quase fortuito (que se veio a demonstrar ser mesmo fortuito… pois não mais sofremos um remate à nossa baliza!) e imediatamente vimos e sentimos o confirmar do ADN desta equipa: mantém o foco, exibe confiança, reitera a sua forma de jogar… sabe o que tem de fazer e como fazer! Empatámos pouco depois… e podíamos ter ido claramente a ganhar para intervalo se tivéssemos aproveitado uma das várias oportunidades que construímos durante essa primeira parte! Mas, desafortunados, incluindo com remates estrondosos na barra (o primeiro uma cabeçada do Šporar e o segundo num extraordinário pontapé do Pote!), fomos sofrendo até Rúben Amorim “mexer” na equipa… e ter influenciado decisivamente o aparecimento do que tanto queríamos: o golo da vitória! E chegou… mais uma vez através do nosso Pedro Gonçalves, o “pote de ouro” que estava cá em Portugal, que não deu azo a “novelas apalhaçadas” e que – de modo decisivo – se afirmou já como o melhor jogador do nosso campeonato nacional!

Terminado o jogo… bom, terminado o jogo chegou de imediato o coro de “cientistas da bola” que se corroem afundados em inveja com as vitorias do Sporting CP e o seu exemplar início de época! Assistimos, pois, a um espectáculo degradante… na busca permanente dos “favorecimentos” com que o Sporting CP tenha sido eventualmente “brindado”… a verdade é que frases que ouvimos noutros jogos e com outros intervenientes de cores “celestiais” ou “diabólicas” foram rápida e imediatamente esquecidas… ah, para onde foram os “raciocínios” sobre “mãos” fortuitas, ressaltos de bola imprevisíveis?... tudo se perdeu, tudo se esqueceu… o que antes se disse sofreu agora “tratos de polé”… foi a triste constatação de que para este tipo de gente tudo vale… vale sempre tudo! Porque “eles” nada disseram, muito pelo contrário, no momento do maior “roubo” deste campeonato… o penálti a favor do Sporting CP no jogo com o FC Porto e que foi, ao arrepio das regras e da verdade desportiva, “invertido” e escamoteado pelo tal de VAR! Ou seja, fomos escandalosamente prejudicados nesse jogo, à vista de todos… e nessa altura “eles” logo mostraram ao que vinham e qual a sua “missão”: difundir “hossanas” ao “poder bicolor” e atacar, massacrar em tudo quanto tenha a ver com o Sporting CP!

Chegámos, na minha opinião, ao ponto em que sim, começam mesmo a preocupar-se connosco… estávamos “mortos” e – afinal – estamos vivos! E bem vivos! Ora essa preocupação vai-se “agigantar”… e temos de estar preparados e unidos! Vão querer atacar-nos com tudo! Temos consciência de que temos de continuar com os “pés no chão”, jogo a jogo. Com humildade. Com trabalho! E com o apoio de todos. E todos é mesmo de todos! Nisto temos de estar unidos! Nisto é o Sporting CP que está em causa! Os “dias difíceis” estão a chegar… rapidamente! E vamos mesmo ser “atacados”… cada vez mais, por todos e por todos os lados! É o preço da liderança!

ATÉ MORRER!!! EU SOU SPORTING!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Porque 2021 não será como “2021”…

Por André Bernardo
26 Nov, 2020

Temos um projecto muito bem definido para isso e, apesar das limitações financeiras, os Sportinguistas ‘vão poder ver porque 2021 não será como “2021”’

É uma honra estar hoje aqui a escrever este editorial um dia depois de se saber que duas das imagens da Campanha “EU SOU – ADN SPORTING” foram seleccionadas para integrar a edição de 2020/2021 da 200 Best Digital Artists da Archive.

É um enorme reconhecimento mundial de um caminho que iniciámos em Junho com o lançamento da campanha “EU SOU, e que projecta a Marca Sporting para onde ela pertence num muito merecido reconhecimento à equipa interna do Sporting CP e às agências que deram corpo a este conceito. Parabéns a todos!

Em “Regresso ao Futuro” – documento de visão estratégica que apresentámos em Maio – revelámos que um dos aspectos prioritários para nós era “evoluir o posicionamento e imagem da Marca Sporting em linha com o seu ADN”.

E a propósito de Marca e ADN não posso deixar de regressar no tempo a 1984 para relembrar uma das campanhas e anúncios mais emblemáticos de sempre e que conseguiu uma simbiose perfeita entre Forma e Matéria para comunicar o seu ADN. No dia 24 de Janeiro desse ano, no intervalo da Super Bowl, a Apple lançava o Macintosh com uma campanha e anúncio que marcaria um antes e um depois no marketing mas também do próprio Super Bowl, transformando o intervalo do evento a partir desse momento na maior montra publicitária do mundo.

O anúncio recria o universo do livro “1984” de George Orwell ilustrando uma legião de seguidores todos idênticos e vestidos de igual que ouve proselitamente o discurso do “Big Brother” emitido numa televisão gigante, numa clara exemplificação de submissão das massas.  De repente uma mulher atlética irrompe este enquadramento e atira um martelo que destrói a televisão. O filme termina com a seguinte mensagem: ‘A 24 de Janeiro, a Apple Computer lançará o Macintosh. E tu verás porque 1984 não será como “1984”’.

A realização do filme foi executada por Ridley Scott, realizador de Blade Runner que ilustrou o futuro orwelliano e a mensagem da Apple de uma forma sublime, marcando um ponto de viragem ao comunicar os valores que a marca representava e não os seus produtos.

Qualquer marca é consequência da percepção gerada por dois factores: i) a sua herança; ii) a experiência que as pessoas têm com os vários pontos de contacto com a mesma.

Quanto à primeira, cabe-nos com orgulho recuperar a nossa identidade de Ser Sporting e transmitir o nosso ADN único. E só tem ADN quem tem um código de valores que preserva. 

Quanto à segunda, uma marca tem de entregar aquilo que “promete” na experiência que fornece aos seus nos diversos pontos de interacção existentes. E como tal, falando somente no plano extradesportivo, a experiência que queremos dar no nosso Estádio/Pavilhão/Academia, nos nossos canais digitais, entre outros pontos, são temas que temos identificados e que requerem um ponto de viragem.

Temos um projecto muito bem definido para isso e, apesar das limitações financeiras, os Sportinguistas ‘vão poder ver porque 2021 não será como “2021”’.

P.S. – Uma horas antes de fechar esta edição fomos abalados pela triste notícia da despedida de Diego Maradona. Alterámos ainda a tempo a capa do Jornal Sporting para homenagear o D10S que brindou os relvados na Terra. A foto é icónica e não há mais que eu consiga acrescentar às palavras do próprio que destacamos. Resta-nos desfrutar em vídeo das jogadas de Maradona disfarçado de humano a jogar futebol. 

 

Editorial da edição n.º 3795 do Jornal Sporting

Uma questão de atitude

Por Miguel Braga*
26 Nov, 2020

Com humildade, este grupo vai lutar para dar alegrias aos Sportinguistas, encarando cada jogo como se fosse o último. Sábado, frente ao Moreirense FC, não será excepção

Na passada segunda-feira, tendo o Estádio Nacional como palco, o Sporting Clube de Portugal entrou em campo com a missão de passar à próxima eliminatória da Taça de Portugal e cumpriu com distinção, ganhando por uns expressivos 7-1 ao SG Sacavenense. Mais do que o resultado – muito bom, ainda para mais com uns números que trazem à memória colectiva verde e branca recordações de uma tarde bem passada em Dezembro de 1986 –, a noite do Jamor foi uma demonstração de respeito e seriedade pelo jogo, pelo adversário e pela competição.

Aos 89 minutos de jogo, Pedro Marques aproveitou da melhor forma o cruzamento de Bruno Tabata e bisou na partida, sendo prontamente ladeado por Daniel Bragança e Matheus Nunes. Mas em vez de saborear o momento com os companheiros, o jovem jogador avançou para o guarda-redes da equipa adversária e pediu a bola. Ainda faltavam uns minutos para o jogo acabar. Também a forma como Coates atacou a bola nos dois cabeceamentos vitoriosos, a alta rotação constante de Nuno Santos ou o empenho em cada lance de Luís Neto, são bons exemplos do que se quer no dia-a-dia do Sporting CP. Esta ambição, esta vontade, este compromisso e solidariedade de grupo, na forma com que se enfrenta cada jogo será fundamental para as batalhas futuras desta época. E será fundamental o contributo não só dos jogadores, da equipa técnica e da estrutura, mas também dos Sócios e adeptos, contagiando os demais com a sua força e a sua crença. Todos deveremos estar conscientes que a estrada é longa, que várias pedras serão colocadas no nosso caminho e que será a união do grupo e a determinação de cada um de nós que protegerão a nossa equipa das investidas dos rivais.

Tudo o que se passa em campo é reflexo do trabalho que é feito diariamente na futura Academia Cristiano Ronaldo. E é isso que Sócios e adeptos esperam da equipa de futebol do Sporting CP: atitude, foco e intensidade. Faltam seis jogos nas três competições internas – Liga NOS, Taça de Portugal e Allianz Cup – até final do ano. É mais um ciclo importante que teremos de atacar com a mesma seriedade demonstrada até agora. Com humildade, este grupo vai lutar para dar alegrias aos Sportinguistas, encarando cada jogo como se fosse o último. Sábado, frente ao Moreirense FC, não será excepção.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

ADN Sporting

Por Juvenal Carvalho
26 Nov, 2020

(...) o código genético do meu Sportinguismo nunca se deixou abalar nos maus momentos. Os bons, ao assistir a tanto e tanto êxito suplantaram em muito os maus, apesar de nas vitórias ser muito menos preciso apoiar do que nos momentos menos bons

Lembro-me perfeitamente do dia em que entrei para Associado do Sporting Clube de Portugal, quando ainda criança, pela mão de meu pai, e na companhia do Sócio proponente – na altura era condição obrigatória – o Sr. Olímpio, de quem já aqui falei do quanto influenciou o meu Sportinguismo numa das minhas colunas de opinião anteriores, entrei com eles na secretaria do antigo estádio.

Como se fosse hoje, recordo essa tarde tórrida de um mês de Julho da década de 70 do século passado. A alegria era contagiante. O momento inolvidável. Ser Sócio do Sporting CP e ostentar na carteira, também ela com o emblema do nosso Clube, o cartão de Sócio com o símbolo do Leão rampante, era motivo de orgulho suplementar, e servia também para apimentar as conversas com amigos de infância de clubes rivais, dizendo-lhes que nem associados do clube deles eram, entre outras saudáveis picardias. 

A cada renumeração, fui tendo, como todos nós, mais cartões, e com todos eles, gostando mais ou menos do grafismo de cada um, o orgulho e a alegria pela sua recepção, foi o mesmo.  

Da mesada dos meus pais, gente humilde de bairro, paguei as primeiras quotas. Posteriormente, e sem atrasos até hoje, cumpro religiosamente o meu dever de Associado.  

É este ADN e a forma de viver o Sporting CP, que para mim são intemporais. De sempre e para sempre, o código genético do meu Sportinguismo nunca se deixou abalar nos maus momentos. Os bons, ao assistir a tanto e tanto êxito suplantaram em muito os maus, apesar de nas vitórias ser muito menos preciso apoiar do que nos momentos menos bons. 

Já passaram muitos anos desde que me fiz Associado, já tive até o prazer de ser dirigente do nosso Clube, e de fazer também inúmeras amizades que perduram no tempo. 

Tudo isto, essencialmente para vos dizer com a emoção que a minha escrita transborda, e os que me conhecem sabem bem da genuinidade da mesma e da forma como sinto o Clube, confesso-vos que voltei a sentir o “acne juvenil” como o do dia que me fiz associado, ao abrir diariamente a caixa do correio com a ansiedade da chegada do novo cartão. E eis que ele chegou a meio da semana passada. E recebi-o com a alegria que nem a passagem do meio século de vida, e o branquear dos cabelos, me deixam de fazer sentir um teenager na forma como vivo e sinto o nosso Clube. E acima de pessoas. Até porque todos nós passamos. Ficará sim, e para todo o sempre, o nosso grande amor: o Sporting Clube de Portugal.

Ganhar à Sporting CP

Por Pedro Almeida Cabral
26 Nov, 2020

(...) a cedência da nossa receita televisiva ao SG Sacavenense é uma atitude que deve encher de orgulho Sócios e adeptos e que faz parte desta vitória à Sporting CP

Há muitas maneiras de ganhar. Podemos ganhar bem a jogar mal. Ou ganhar mal a jogar bem. Toque de bola, fintas estonteantes e assistências primorosas não garantem golos. E, por vezes, ressaltos desencontrados, desmarcações por acaso e sobras inesperadas conduzem à vitória. Ganhar é sempre ganhar. Nem que seja por meio golo a zero. Porém, há uma forma de ganhar melhor que todas as outras. Porque envolve jogar espectacularmente, respeito pelo adversário, compromisso competitivo em todo o tempo de jogo e mãos cheias de golos. Foi o que sucedeu no jogo da Taça com o SG Sacavenense, com vitória à Sporting CP por 7-1.

A Taça é uma competição especial. Há um reencontro com o futebol de outros tempos, em que o desporto se vestia com um equipamento mais amador e era assente nas colectividades. O SG Sacavenense, para quem viva na Grande Lisboa, dispensa apresentações. Fundado em 1910, com futebol desde 1911, sempre foi uma escola de iniciação na zona norte da capital. Não é por acaso que um dos nossos jogadores preponderantes nesta época, João Palhinha, fez parte da sua formação no SG Sacavenense. Ou que o Sporting CP sempre teve ligações estreitas com o clube de Sacavém.

O Sporting CP entrou no jogo para ganhar. Mas mais do que isso. Entrou no jogo para respeitar o adversário. Sem presunções, nem sobrancerias, colocando uma equipa, onde muitos jogadores trabalham durante o dia, ao nível da equipa profissional do Sporting CP. Esta era a melhor homenagem que o Sporting CP podia fazer ao centenário SG Sacavenense. E não ficou por aí. Consciente que não há verdadeiro futebol sem entreajuda, solidariedade e clubes formadores, a cedência da nossa receita televisiva ao SG Sacavenense é uma atitude que deve encher de orgulho Sócios e adeptos e que faz parte desta vitória à Sporting CP.  

Dos sete golos, fica o veloz Nuno Santos, um jogador que cada vez mais se revela uma aquisição acertadíssima, com um golo e duas assistências, Coates, nas alturas, a marcar dois oportunos golos, e Pedro Marques, a mostrar que o seu faro pelo golo – marcou dois golos em 18 minutos e por pouco não fez o hat trick – ainda poderá fazer muito estrago esta época. Maravilhoso Sporting CP, a ganhar à Sporting CP no Jamor, onde mora a final da Taça onde queremos estar.

 

Jogo a jogo… encantando… e vendo o futuro!!!

Por Tito Arantes Fontes
26 Nov, 2020

É um trabalho notável! Do qual todos os Sportinguistas têm e devem estar orgulhosos. Um trabalho que foi difícil e que implicou árduos caminhos, espinhosas decisões, apostas arriscadas e dificílimas escolhas da Direcção

Retomámos nesta semana os jogos de futebol da nossa equipa principal. Um jogo para a nossa e sempre tão querida Taça de Portugal! Uma prova que tem todo o carinho dos portugueses! Jogámos contra uma equipa do Campeonato de Portugal, tal como no ano passado. Em 2019 com o FC Alverca, este ano com o SG Sacavenense. Clubes vizinhos. Jogos diferentes. Tão diferentes… do dia para a noite! Na última época fomos eliminados, numa noite de má memória, na qual sofremos dois golos sem resposta. Este ano marcámos sete golos! Sete! E sofremos apenas um. Foi uma das maiores vitórias de sempre do Sporting CP em jogos da Taça! Mas o que quero mesmo sublinhar é o mundo de diferenças que existiu entre o jogo do ano passado, no qual foi tudo triste, difícil, um imenso pesadelo… e o deste ano, em que assistimos a um jogo alegre, no qual vimos evoluir – mais uma vez – a excelência dos nossos talentos!

Rúben Amorim tem, de facto, muito mérito na revolução que operou no nosso futebol. Na revolução que empreendeu apostando na nossa juventude! E até na revolução que tem vindo a consumar no “coração”, no “íntimo” de todos e cada um dos Sportinguistas! Fruto do seu trabalho, da sua dedicação, da sua qualidade, do seu empenho, a verdade é que Rúben Amorim – depois de ser cirúrgico nas contratações desta época – soube manter os jogadores da “velha guarda” que interessam ao SCP, decidiu afastar quem não comungava dos seus valores e partiu para uma decisiva aposta nos jovens que tínhamos e que – afinal, às dezenas – florescem na nossa Academia! A “solução mágica” estava afinal tão perto… e nós sem a vermos! É já hoje indiscutível a qualidade do plantel que temos. E isto depois de termos “perdido” jogadores tidos como imprescindíveis… Bruno Fernandes, Acunã, Wendel, Vietto… até destes já nos esquecemos… pois, já cá temos outros “heróis” que nos enchem de felicidade e orgulho!

É um trabalho notável! Do qual todos os Sportinguistas têm e devem estar orgulhosos. Um trabalho que foi difícil e que implicou árduos caminhos, espinhosas decisões, apostas arriscadas e dificílimas escolhas da Direcção, nomeadamente do presidente Frederico Varandas. Mas é também um trabalho que começa a dar resultados. Um trabalho no qual se vislumbra a “olho nu” indiscutível qualidade e vontade de “ganhar o futuro”. Cá estaremos para – no momento próprio, e oxalá que coroados de glória – elogiarmos de modo categórico quem, indiscutivelmente, o merece.

Para já o trabalho é – sem dúvida nenhuma – para continuar. Nos exactos moldes em que tem vindo a ser desenvolvido. Com os “pés no chão”. Com humildade. Jogo a jogo. Com o apoio de todos. E todos é mesmo todos. Ou seja, por exemplo, como as claques ontem fizeram na chegada da equipa ao Jamor. Apoiando a equipa! Dizendo, no fundo, que estamos – todos, as claques e todos os Sportinguistas – com a equipa! E sim, estamos preparados para dias difíceis, para os “roubos” que o “poder bicolor” nos está seguramente a preparar… mas, também aí, iremos dar uma resposta do nosso grande amor ao nosso Sporting CP! Continuando a apoiar! Sempre a apoiar! Todos! Porque “Até Morrer”… é mesmo ATÉ MORRER! Eu Sou SPORTING!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.S. – … vamos, entretanto, assistindo a notícias de “rodapé” e em “fundo de página” sobre dívidas, processos, etc. de outros lados “bicolores”… ah, mas e onde estão as “parangonas” e os “debates nacionais” sobre essas matérias? Ah… e se essas notícias, se essas suspeitas, se essas “doyescas” dívidas e tudo o mais fossem do Sporting CP… o que não haveria já por aí? … é o que dá termos uma comunicação social comandada por “queimados da queimada” & outros que tais… quais siameses… também queimados…

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