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Opinião

Malha verde e branca

Por Pedro Almeida Cabral
28 Abr, 2022

Depois de ter vencido convincentemente no Bessa, por três tentos marcados contra um Boavista FC que ficou a zeros, Rúben Amorim, com a clarividência que lhe é conhecida, afirmou que era a resposta que esperava da equipa. Acrescento que também era a resposta que, certamente, milhares de Sócios e adeptos esperavam. Porque, mesmo vindo de dois jogos menos conseguidos, é evidente que este Sporting CP tem nervo e joga como sói dizer-se, com a faca nos dentes. Em qualquer campo, contra qualquer adversário, em qualquer competição.

Parece exagero meu? Nem tanto. A reacção da distinta leitora ou do caríssimo leitor dependerá do número de anos que leva acompanhando o Sporting CP. Quem, como eu, caminha para uma considerável dose de experiência de vida (um eufemismo para quem já calcorreou umas décadas), lembra-se bem de muitas épocas que se esfumavam, de repente, em péssimas exibições que teimavam em repetir-se 90 minutos após 90 minutos. Nunca se sabia bem como a equipa iria reagir a resultados adversos. E muitas vezes nem reacção havia, com o onze vadiando pelo campo, ansiando pelo apito final. Mas nunca esperei – nunca esperámos – que este Sporting CP tropeçasse no Bessa. Vitória de raiva de uma equipa que não desiste nunca.

O jogo foi de sentido único para a baliza boavisteira. Assim foi porque Coates esteve imperial, com cortes oportunos e passes longos de grande acerto. E também porque Palhinha voltou à sua forma habitual: mandão no meio-campo, gerindo bem o ritmo do jogo. Falo também de Nuno Santos, que estica o jogo tão a gosto de Rúben Amorim, sempre com uma mentalidade competitiva contagiante. E, para o fim, um jogador que cada vez está mais entrosado e que muito promete na próxima época: Marcus Edwards. O jovem inglês tem um pé esquerdo predestinado e uma imprevisibilidade de movimentos alucinante. Mas, na verdade, toda a equipa ajudou a tecer uma malha verde e branca que aprisionou o Boavista FC e resultou em robustos três pontos.

Do campeonato, pouco falta. Três meras jornadas apenas. Pena que fique indelevelmente marcado pelos constantes assédios do treinador e pessoal dirigente do FC Porto a todo e qualquer árbitro que não apite a gosto. Um espectáculo que não se vê em país nenhum com um campeonato civilizado, que se repete quase todos os fins-de-semana e a que ninguém quer pôr cobro. Aliás, viu-se bem como é na derrota do FC Porto contra o SC Braga. Para o Sporting CP, faltam dois jogos em casa e um fora. O título parece distante, embora não impossível. Da nossa parte, é só jogar como jogámos no Bessa, lutando até ao último segundo da última parte do último jogo da última jornada.  

Lutas de vida… do e de leão!!!

Por Tito Arantes Fontes
28 Abr, 2022

SÉRGIO ABRANTES MENDES – O nosso querido Sérgio partiu! Depois de difícil e corajosa luta de anos contra tantos revezes de saúde, a doença madrasta levou-o… e o Sérgio partiu! Mas está vivo e bem vivo junto de nós! Todos os que o conhecemos ficámos marcados pelo Sérgio! Concordando ou discordando dele! Estando – nas pugnas eleitorais do Sporting − com ele ou contra ele! Foi, é e será sempre conhecido como um Grande Leão! Daqueles Leões de Juba Alta! De nunca quebrar! De nunca torcer! Tive o privilégio de conhecer o Sérgio há mais de 30 anos, em casa de António Simões, o – na época – “dono” do Braz & Braz, candidato a presidente do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL! O Sérgio era, na altura, o presidente da Mesa da Assembleia Geral (PMAG) do Clube, no “consulado” de Jorge Gonçalves. Eram e foram tempos difíceis e conturbados da vida Leonina. Pude – nessa altura – constatar a “magia” do Sérgio, a postura, a tenacidade, a inteligência emocional, a coragem, a lucidez, a intransigente defesa dos superiores interesses do Sporting. Assumia-se, como PMAG, como o “Guardião do Templo”. Nunca mais me esqueci dessa postura, desse rigor, dessa aproximação aos problemas e à fase de vida em que o SPORTING estava envolto. Tivemos conversas a dois. O Sérgio confiou em mim e eu – apesar do enorme “pé atrás” que tinha quanto a tudo o que fosse “gonçalvista” − confiei no Sérgio. Por uma razão: porque (e não me enganei!) ele estava acima de qualquer grupo, mesmo daquele pelo qual tinha sido eleito… o Sérgio respirava SPORTING nos poros, respirava genuíno SPORTING por todos os lados! Creio que sempre honrámos o que combinámos. Tínhamos, também por isso, um genuíno afecto um pelo outro (atrevo-me a dizer isso quanto a mim próprio, mas creio que se ele aqui estivesse não me iria desmentir!), cimentado no nosso amor comum… o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL! Eu era ainda um miúdo, um jovem advogado, a chegar aos 30 anos, o Sérgio já era um magistrado de grande “calibre”, daqueles que “mandavam” no seu Tribunal e que geria, tão bem geria a “sala” e os seus processos. Sempre com o seu agudo sentido de justiça e profundo conhecimento do Direito. E dos Homens. E concomitantemente das Instituições! Máxime do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL! O Sérgio – além de tudo o mais – foi STROMP, fazia parte desde 2013 do Grupo STROMP! Um indefectível Leão! Um Homem bom! Como tive já oportunidade de dizer à sua Família, nomeadamente à sua mulher e ao seu filho, o Sérgio está connosco e viverá connosco! Sempre! Os STROMP são assim… não se abatem! Até Sempre, Sérgio… até já!

TAÇA DE PORTUGAL – Pois, não vamos à final! O espectáculo foi sendo “montado” e o país assistiu a um dos mais vergonhosos jogos das meias-finais de que há memória! Valeu tudo! Foi o penálti sobre o Coates (gravata evidente!) que foi esquecido por Nuno Almeida… e pelo “seu” VAR Bruno Esteves… caso para perguntar… mas estes dois senhores estavam, afinal, a olhar para onde? Como é possível não ver aquela “gravata”… como é possível não ver o jogador do FCP “pendurado” em cima do Coates? Mas houve mais, muito mais! Desde logo as simulações sucessivas de jogadores do FCP! Tudo merecedor de análise, crítica e repúdio em vários órgãos da nossa comunicação social. Simulações pelo menos de Evanilson (várias… devia ter sido expulso por acumulação de amarelos à meia hora de jogo!), de Pepe (e que tal não ir provocar o banco do SCP… ele, Pepe, que teve indecoroso comportamento no jogo do campeonato no Dragão!) e de Otávio! E com tudo isto… amarelos, quantos foram?… pois, só mesmo um! Irra, é mesmo demais! Por uma vez estou de acordo com Sérgio Conceição… NÃO VALE TUDO PARA GANHAR!!! A frase tem mesmo destinatário… ele próprio e o clube que treina!!! Esta meia-final ficou, assim, indelével e irremediavelmente marcada pela agressão de Evanilson a Porro em Alvalade, na 1.ª mão, transformada em penálti contra o SPORTING e pelo penálti não assinalado de Grujic sobre Coates neste jogo do Dragão! E tudo teria sido diferente… e lá se ia a “festa” que tantos tanto queriam montar! Para mal do futebol português!

CAMPEONATO NACIONAL – Ganhámos bem no Bessa! Clarinho e limpinho! A verdade, a grande verdade é que temos mesmo uma Grande Equipa! Nota-se! Vê-se! Intui-se! Sente-se! Preparar e “recauchutá-la” cirurgicamente e – na próxima época – vamos a isto! Em cima deles! Já outros… depois de exibições em Alvalade “à la Moreirense” (com todo o respeito pelas gentes deste clube!) demonstraram que não sabem assumir-se como “grandes” e pum… estatelaram-se logo! Eles e a generalidade dos comentadores que já cantavam loas à debacle Leonina que iria ser arredado para um inevitável 3.º lugar… coitados, nem uma semana durou esse “sonho primaveril” que tiveram! Os outros, os “celestiais”, esses coitados, imbuídos no clima de festa em que estão envoltos, perderam na minha cidade dos arcebispos… com um golo que é uma imensa metáfora… e no fim, como já se esperava, protagonizaram mais um “número” de autêntico mau perder! É um “adn” que não se recomenda… mesmo!

ANDEBOL – Fui ao Pavilhão João Rocha, no sábado ao fim do dia, ver o jogo do SPORTING contra o rival do outro lado da Segunda Circular. Gostei muito! Grande ambiente! Grande equipa do SCP! Garra e juventude dos manos Costa, muito bem acompanhados por gente mais velha, todos unidos a defenderem a honra da nossa camisola! No dia 7 de Maio lá estarei para a “final”!

DOPING – Pois, o FCP foi apanhado nas malhas do doping! A sua equipa de ciclismo perde Volta atrás de Volta. Ciclistas desclassificados. E agora suspeitas públicas de equipa dopada! Bem podem querer agora dizer – como já vi – que o FCP não tem nada a ver com isso. Mas eu pergunto… de que cor eram as camisolas que festejaram as vitórias nas últimas Voltas a Portugal? E quem estava lá sempre em apoio cirúrgico para celebrar as vitórias? Não, não era o SPORTING! Que – e bem! – em 2015, e era Bruno de Carvalho o presidente, recusou a parceria com a W52… por dúvidas e suspeitas quanto a questões de “doping”! Ele há coisas… agora que a “festa” ia tão boa… pum, o doping!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.s…. e, por fim… ainda a propósito de Sérgio Abrantes Mendes… e que dirias tu, Sérgio, do que de ti foi implicitamente dito por gente que nem a morte respeita? Que dirias tu, Sérgio?

Os opinadores da desgraça

Por Juvenal Carvalho
28 Abr, 2022

Gosto pouco, mesmo muito pouco, de ser o "Calimero", ou de ver fantasmas ou perseguições ao Sporting Clube de Portugal só porque sim. Estou até nos antípodas de achar que a culpa é só das questões laterais ao jogo, seja ela a modalidade que for, quando a coisa nos corre menos bem. Tendo sempre, pese a paixão que nutro pelo nosso Clube, a tentar ajuizar de forma equidistante. Sou assim por formação, ou até mesmo "deformação", seja lá isso o que for.

Mas também, e com a aprendizagem das Primaveras já passadas pela marca inexorável do tempo, o que não sou é ingénuo, nem faço questão de disfarçar, quando a mostarda me chega ao nariz.  

E ao que assisto, numa fase menos boa da nossa equipa de futebol, são pessoas que, qual ejaculação precoce, e falo de diversos opinadores que debitam "talento" pelas televisões, rádios ou jornais, a escrever lindas prosas, ou a verbalizar coisas incríveis.

Estavam até − não generalizando − à espera de um pequeno abanão para pôr tudo em causa. O futebol do Sporting passou para eles a ser altamente previsível. O efeito surpresa já passou. Alguns jogadores tiveram a chamada sorte de principiante quando na época passada tudo lhes saía bem. Rúben Amorim é inexperiente. Levou até um banho táctico de um treinador adversário, quando o que eu e muitos vimos, sem retirar o mérito ao adversário, foi que este jogou em Alvalade como se de uma equipa pequena se tratasse para levar a água ao seu moinho, etc...

Perante esta manifesta intoxicação das mentes − alguns são clientes habituais neste género de coisas − só posso repudiar e mostrar a minha mais profunda indignação. 

Quais abutres à procura de presas, começaram desde logo a querer fazer de forte fraca gente. 

Sei que na indústria do futebol os milhões que se ganham com a entrada na Champions League, a aliar ao facto do início de preparação da época seguinte ser mais cedo e com isso alterar a planificação, faz mover os habitués, sempre ávidos que algo corra mal no reino do Leão. E esses são aqueles que se apressam em antecipar cenários catastrofistas para uns e lindas noites de luar para outros, mesmo que tudo seja conquistado no terreno de jogo e por mais que tentem não consigam inverter a realidade, porque essa é ditada pela classificação do campeonato. Não é por traçarem cenários catastrofistas para quem já ganhou duas competições nacionais esta época, que levava a quem tivesse aterrado de um qualquer planeta distante neste momento em Portugal a interrogar-se se as capas dos jornais e as opiniões dos "paineleiros" seriam consentâneas com a realidade actual. 

Ao Sporting CP nada é dado. Tudo é conquistado na base do suor. E no desporto como na vida, nem só de momentos altos se vive. Aparecem também os de menor fulgor. E quando esses aparecem, lá estão as carpideiras. São várias, e agora mais notórias pela catadupa de programas desportivos, em que todos falam de futebol, que não sendo uma ciência exacta, permite desde logo a sapateiros tocarem rabecão e dizer coisas que ferem os tímpanos até aos mais incautos.

Colocando alguns opinadores no campo musical, sobretudo por termos festejado os 48 anos do 25 de Abril, e pela liberdade de opinião o permitir, lembrei-me de Zeca Afonso, e esses serão a "Formiga no Carreiro" que anda, e aos tombos, sempre em sentido contrário. Só que estas "formigas" − os opinadores não todos, claro − dizendo coisas sem sentido... têm um sentido. E esse é o denegrir como mote.

Quanto ao Sporting CP, por mais que as carpideiras não o aceitem, está na minha opinião no caminho certo. No futebol e nas modalidades. Ninguém ganha em tudo, mas quem joga para ganhar em todas, pode ter sucesso em algumas. E que Riga seja a cidade talismã da continuidade desse sucesso já a partir de amanhã no futsal, para que a terceira Liga dos Campeões da modalidade venha para o nosso Museu. 

Força Leões, nós acreditamos em vocês. Os outros, que são os tais opinadores da desgraça, vão ter que nos aturar.

76 dias de silêncio

Por Miguel Braga
28 Abr, 2022

Editorial da edição n.º 3869 do Jornal Sporting

Estamos a chegar a Maio e o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol mantém o seu silêncio ensurdecedor, sobre as agressões a jogadores Leoninos por elementos estranhos à ficha de jogo no final do FC Porto-Sporting CP, jogado no passado dia 11 de Fevereiro.

Recordando o que se escreveu na altura: segundo o Observador, o “final do jogo no Estádio do Dragão teve um filme como há muito não se via” e que quem esteve presente assistiu “ao que o futebol pode ter de pior”. Ainda sobre os acontecimentos, “vários seguranças e assistentes de recinto desportivo envolveram-se também na confusão. Um atirou água a Matheus Reis; outro terá mesmo agredido o brasileiro dos Leões. É visível também que por duas ocasiões houve seguranças que evitaram também que adeptos entrassem no relvado”.

Para A Bola, foi “possível visualizar uma pessoa com colete encarnado a empurrar Gonçalo Inácio de forma intimidatória, seguindo-se novos empurrões, desta vez com Matheus Reis. Recorde-se que o defesa brasileiro foi também agredido por outros dois elementos externos ao jogo, que estavam para lá do placard publicitário, com um colete azul”. Versão confirmada no Record: “Um, dois, três: Imagens mostram que Matheus Reis foi agredido três vezes no final do FC Porto-Sporting CP”.

Dias depois do famigerado jogo, a Rádio Renascença dava conta do relatório do árbitro, afirmando que João Pinheiro detalha que, "após o final do jogo, três elementos que vestiam um colete azul atingiram o jogador (...), tendo um deles agredido esse mesmo jogador com um murro nas costas". Mais. Que “um elemento que vestia um colete azul e que se encontrava atrás dos placares electrónicos junto à baliza norte, arremessou um banco para dentro do terreno de jogo”.

As imagens, vídeos e descrições estão disponíveis para qualquer pessoa à distância de um click. Além de que existe uma presunção de veracidade do relatório do árbitro que parece que foi esquecida por quem deveria disciplinar os infractores no nosso futebol.

Curioso, foi perceber que a FPF também apregoa a dualidade de critérios. Tanto quanto foi possível pesquisar no site do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), desde 2020 e até hoje, Pepe terá sido o único jogador que requereu providência cautelar e relativamente à qual a FPF não se opôs – a FPF teve um entendimento diferente nos casos de Lucas Piazón (2021) e Luís Neto (2020), só para dar dois exemplos.

Seria por isso útil saber por que motivos terá a FPF entendido não se opor ao pedido de Pepe, que não se verificavam nos casos de Neto ou de Piazón. Neste caso com contornos dantescos, seria também bom que a FPF pudesse esclarecer porque é que o seu Conselho de Disciplina entendeu haver necessidade de suspender preventivamente Pepe e Luís Gonçalves, mas depois, quando estes pedem para não cumprir o castigo que é aplicado, a FPF nada tem a opor, aceitando que os mesmos estejam presentes no jogo seguinte. Dúvidas para serem esclarecidas talvez um dia. Talvez.

DEFESA E HONRA DO SPORTING!!!

Por Tito Arantes Fontes
21 Abr, 2022

Os Estatutos do SPORTING CP constituem a matriz do Clube, podemos dizer até que são a sua “Bíblia” e são, naturalmente, de obrigatório cumprimento pelos seus Sócios, conforme se estipula no seu artigo 21., n. 1, alínea c).

Nos termos do n. 2 do seu artigo 3. define-se que “No SPORTING CLUBE DE PORTUGAL não se faz distinção de ascendência, género, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social…”.

Está, assim, bem claro que no SPORTING CP não há lugar a qualquer racismo ou xenofobia. Não há mesmo! E a História deste lendário e centenário Clube − o de Nelson Mandela! − bem e exaustivamente o demonstra!

Eu − desde logo como Sócio com mais de 50 anos ininterruptos de Associado do SPORTING CP − cumpro e sempre fiz por cumprir zelosamente os Estatutos do meu querido e amado Clube!

Por isso − e porque, como todos os que me conhecem bem sabem, com actos que são bem visíveis, nomeadamente os que se referem à adopção plena e tão amada que realizei há mais de 30 anos dos meus dois queridíssimos filhos de clara ascendência negra − sou intrinsecamente NÃO AO RACISMO e NÃO À XENOFOBIA!

Não tem, pois, qualquer sentido a polémica artificialmente instalada a propósito do teor da minha última coluna no Jornal Sporting! No que me toca a mesma é intolerável, por injusta e por falsa!

Nessa coluna faço a defesa intransigente dos interesses do SPORTING CP, nomeadamente na envolvente das competições de futebol em que o Clube está inserido. Critico para o efeito o comportamento de determinado jogador do FCP (como, aliás e ao invés, alguns jogadores do SPORTING CP, como por exemplo Paulinho ou Nuno Santos, são por outros tão criticados!). É uma situação absolutamente normal.

Na verdade, o que no fundo se está a tentar é criar um problema onde ele não existe, numa pura e evidente manobra de diversão para tentar tirar o foco do que realmente se está a passar… ou seja, competições profissionais de futebol que − fruto do “sistema vigente” há décadas − estão permanentemente ensombradas por profundos ataques à Verdade Desportiva. Foi o que neste último fim-de-semana se passou – conforme foi abundante e quase unanimemente comentado na comunicação social − no jogo do Dragão em que se assistiu a mais um autêntico “jogo farsa” deste campeonato. Como se não tivesse já bastado o que há uns meses aconteceu no Jamor! O SPORTING CP – como sempre sucede – é completamente alheio a esses momentos infelizes e lamentáveis do futebol nacional!

Vivemos em Portugal num regime democrático com representação parlamentar de partidos que se estendem genericamente da direita à esquerda. Gozamos em Portugal de efectiva liberdade e nomeadamente de liberdade de imprensa. Dizemos o que queremos, como queremos, onde queremos. Temos voz e não temos medo de a usar. E é muito claro: assim, como povo, queremos continuar a ser!

Não são, pois, admissíveis atitudes de condicionamento desta nossa liberdade, inseridas num contexto que visa − isso sim! − atacar o SPORTING CP! Não são compreensíveis faltas de contraditório (com a honrosa excepção do jornal Record)! Não são toleráveis mordaças! Não se aceitam atitudes de verdadeira ameaça! De silenciamento! De censura!

A discussão em causa é mesmo e só sobre futebol, no contexto da recta final das duas mais importantes competições nacionais, ou seja, o Campeonato e a Taça de Portugal! O primeiro − com muita pena Sportinguista − parece entregue ao nosso maior rival dos últimos anos. Por seu lado, a Taça decide, no que nos toca, o seu finalista da edição desta época nesta próxima 5.ª feira. Oxalá possamos assistir no Dragão a um bom jogo, com votos para que finalmente tenhamos uma arbitragem que não nos prejudique como tem sistematicamente sucedido em todos os últimos jogos do SPORTING CP com o FCP.

Nota final: faço votos para que não se repitam as situações verificadas no final do último jogo que realizámos no Dragão. Incompreensível como até agora não houve sanções quanto à inenarrável intervenção de agentes estranhos ao jogo que perpetraram agressões a jogadores do SPORTING CP! Essas agressões não foram ainda objecto de adequada sanção disciplinar, nomeadamente no que toca à interdição desse Estádio. Inacreditável como dois meses depois desses acontecimentos o SPORTING CP vai novamente jogar no mesmo Estádio onde os seus jogadores foram agredidos! No mesmo Dragão onde o presidente do SPORTING CP foi também agredido, empurrado e desapossado da sua carteira pessoal. Inacreditável como até agora nada se passou… onde anda o Conselho de Disciplina? Onde pára a Justiça?

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

P.s. Agradeço as centenas de manifestações de carácter pessoal que − em apoio e solidariedade − me chegaram de vários lados, incluindo de pessoas dos dois outros grandes clubes nacionais. Especial nota para as mensagens que recebi de gente que não tenho mesmo o privilégio de conhecer.

Até ao fim, "Leões"!

Por Juvenal Carvalho
21 Abr, 2022

No futebol existe tantas e tantas vezes o lado irracional. Também eu, levado por emoções, mesmo que tentando ser quase sempre pragmático, sou bastante emocional, e quando o tema é Sporting Clube de Portugal ainda exacerbo mais esse meu lado. E quando os adversários são aqueles que durante uma vida me fazem tirar do sério, e que decididamente, por serem o nosso eterno rival, não gosto de perder nem ao berlinde, a azia é ainda maior.

O campo onde já não consigo entrar, independentemente da direcção, treinador, jogador, ou seja quem for que envergue o símbolo do leão rampante, é a quente ter que ouvir coisas que me ofendem o orgulho Leonino.

Ouvir falar em vergonha, em falta de atitude, de carácter, etc... perturba-me muito, e eu estou longe de ser aquele que não diz umas asneirolas e até algumas irracionalidades quando o Sporting CP entra em equação.

No passado domingo, como qualquer Sportinguista que se preze, fiquei triste. Mas como um Leão só se curva para beijar o símbolo, esfreguei os olhos, olhei para cima e pensei.

São estes, os que perderam hoje, que ostentam o símbolo de campeão nacional ao peito, que esta época já ganharam a Taça da Liga e a Supertaça, que passaram a fase de grupos da Liga dos Campeões Europeus, e que tantas alegrias nos têm dado. É com eles que eu quero ir para a "guerra", e que não merecem a ingratidão de alguns, que mesmo a quente deviam ter memória e não analisar tudo por 90 minutos menos conseguidos, perante um adversário a quem já havíamos ganho duas vezes esta época, e uma delas na final de um troféu.

Se calhar, assumo que me devia de abstrair de espreitar as redes sociais, onde os "catedráticos" do apocalipse são aos magotes.

Dito isto, em relação ao meu estado de alma, quero dizer a este grupo de trabalho treinado por Rúben Amorim que merece de mim o maior do respeito, orgulho e carinho. E até ao fim sei que vão honrar o símbolo e lutar por cada bola como se fosse a última, e sendo que o campeonato é uma miragem que só a matemática nos agarra a ele, resta-nos lutar por manter o segundo lugar, que nos garante a presença na Liga dos Campeões, local de onde andamos arredados anos a fio, mas que temos que ganhar hábitos de presença ano após ano. É determinante ter o Sporting na montra do futebol europeu. Valorizar os nossos jogadores e captar o interesse de outros que só assim, com base neste pressuposto, ingressam no Sporting.

Faltam quatro jogos, e a lógica do #ondevaiumvãotodos tem que se arrastar de fora para dentro. Estar com os nossos jogadores nos bons e nos maus momentos. Sobretudo nos últimos. Ser do Sporting CP é muito mais do que uma noite menos conseguida e de uma bola que bate na barra e salta para fora. É apoiar até ao limite das nossas forças.

E no meu caso, para a semana lá estou outra vez, agora no Bessa.
 
Como escrevi acima, tenho orgulho nestes rapazes e sim, como dizia um treinador que passou pelo nosso Clube, é com eles que eu vou para a "guerra".

Eles merecem tudo de nós. E nesse tudo, está implícito o nosso reconhecimento e respeito. Até ao fim, "Leões"!

Não vale tudo para ganhar

Por Miguel Braga
21 Abr, 2022

Em campo ou na quadra, em terra ou na água, a ambição das equipas do Sporting Clube de Portugal é apenas uma: vencer. É um objectivo comum, transversal ao Clube, seja qual for a idade ou modalidade. É um sentimento que se renova semana após semana, mês após mês, ano após ano. E será sempre assim. Esta é uma das condições de ser Leão.

Neste final de Abril, entramos na fase das grandes decisões – não de todas, convém recordar, uma vez que esta época o Sporting CP já soma vários títulos individuais e colectivos −, onde os jogadores puxam dos seus galões, onde os técnicos exigem ver o trabalho de longos meses, onde os adeptos pedem às suas equipas as conquistas almejadas. No fim, sabemos, apenas um poderá vencer. E tal como em tantas outras coisas da vida, apesar do fim ser importante, é mais importante ainda o caminho e a forma como se chega até lá.

Daí que se percebam as palavras de Rúben Amorim e os seus destinatários, quando afirmou na conferência de imprensa antes da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, frente ao FC Porto: “há coisas que dão vontade de rir, como certas pessoas dizerem que não vale tudo para ganhar”. Somos e queremos ser um Clube de valores e com valores. E destes, ninguém abdicará.

Defendendo estes mesmos valores do Clube, a Fundação Sporting promoveu o já habitual almoço solidário de Páscoa, onde foram oferecidas refeições quentes a pessoas em situação de sem-abrigo. Numa altura em que nos chegam diariamente ecos da guerra na Ucrânia, devemos lembrar-nos que ao nosso lado há quem necessite de coisas tão simples como um almoço ou um jantar. A Fundação Sporting continuará a sua missão que deve ser de todos nós.

No último fim-de-semana, o Sporting CP e os seus Sócios e adeptos conseguiram fazer a homenagem que faltava a um dos melhores jogadores que já passou pelos relvados nacionais: Jérémy Mathieu, internacional francês, que se despediu da equipa em 2019/2020, pedindo a conquista do título de campeão, triunfo alcançado na época seguinte. Agora, foi a vez de um estádio cheio ovacionar o “nosso” n.º 22 e os seus 106 jogos de Leão ao peito: “o Clube deu-me a oportunidade de sair como eu queria ter saído. Tenho a sensação de ser parte desta família e que joguei no Sporting CP toda a minha carreira”. Merci, monsieur Mathieu.

Não existe uma bola de cristal que nos diga quando e se vamos ganhar. Apenas podemos controlar como queremos fazer esse caminho. Tal como nos disse o nosso Prémio Nobel da Literatura “o que as vitórias têm de mau é que não são definitivas; o que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas”.

Editorial da edição n.º 3868 do Jornal Sporting

PRIMEIRO OS GOLAÇOS… depois A PODRIDÃO!!!

Por Tito Arantes Fontes
14 Abr, 2022

CAMPEONATO NACIONAL – Teve lugar no passado fim-de-semana a 29.ª jornada do Campeonato Nacional. Exibição segura do SPORTING CP em Tondela. Golaço de GI a inaugurar o marcador! Um autentico tiraço para os anais do bom futebol! Por isso, GI, é como aqui sempre te digo… nós sabemos o teu valor! Deixa lá o Santos que esse, coitado, nem “ler-te” sabe… e ainda bem! Depois, depois o SPORTING CP abriu o “livro” para um segundo golo de autentico compendio de bom futebol… Edwards, Pote e Sarabia “pintaram a manta”… esta abriu-se e Sarabia fuzilou! Ainda fomos ao terceiro golo através de indiscutível e evidente penálti! Desnecessariamente o Tondela ainda reduziu… e foi ver uma ridícula atitude de um jogador do Tondela, ao que parece “formado” lá nas bandas do “Mala Ciao”, a agarrar e exibir os seus órgãos genitais para as gentes do SPORTING CP… pois, Cláudia, estamos agora à espera de ver o que vais fazer com estes genitais! É que este “miminho” – contrariamente ao que, com teu olho clínico, descortinaste com Nuno Santos − foi mesmo evidente… não é, pois, para um jogo… toma lá bem nota que estes genitais merecem mais… muito mais!

CAMPEONATO NACIONAL (ainda) – Nessa mesma 29.ª jornada havia jogo no domingo, em Guimarães. Vitoria contra FCP. Jogo difícil, no qual o FCP poderia perder pontos! Alto! Calma! Poderia… mas estava nomeado João Pinheiro! Esse prodigioso “mago” do ludopédio nacional! E isso faz toda a diferença! E fez! A razão é só uma… o SCP assusta muito! O FCP apresentou a titular o seu melhor “farsante”, um autentico “encantador de serpentes”… um homem vindo da Pérsia, sempre preparado para os seus habituais “números circenses” tão do agrado de Pinheiro! É só recordar o primeiro amarelo que Pinheiro mostrou a Coates no jogo deste ano no Dragão por ele, Coates, ter sido pisado pelo voo picado do “farsante”! É só recordar os três penáltis que ele, Pinheiro, assinalou contra o SCP, há uns dois ou três anos, em Alvalade, quando o “farsante” ainda se apresentava com a camisola do Rio Ave… no mesmo jogo em que não viu os penáltis a favor do SCP… que os houve! Pois, neste domingo, o “farsante” apresentou-se com o seu melhor fato de mergulho… esse mesmo, o azul e branco! E foi vê-lo a mergulhar! Duas vezes idealizou o “salto”, duas vezes descortinou a “água”, duas vezes preparou a “chamada” e – por duas vezes − aí vai ele… mergulhou na área! Pinheiro, extasiado, apitou… e marcou dois orgásticos penáltis! O prazer inundou-lhe a face… em contraponto a multidão assobiou… não gosta de maus espectáculos… não gosta de “encantadores de serpentes”… ainda que vindos da Pérsia! Mas Pinheiro, esse, ali estava, ali continuava, inamovível, impávido… continuando em adoração pasmada ao seu “mergulhador fetiche”… ao fundo, tentando sair de cena, arrastava-se a Verdade Desportiva… coitada, esvaída em sangue… esbracejando para debalde não ser mais uma vez mais vilipendiada! É o futebol português! É a podridão!

CONSELHO DE DISCIPLINA (CD) – Sempre o CD! Sempre a Cláudia! Então não é que o Supremo Tribunal Administrativo veio dar razão ao SCP no processo em que se pretendeu punir Rúben Amorim com seis anos de suspensão! Nesse processo, é bom recordar, Rúben Amorim foi há muito ilibado, absolvido… pese embora todo o ódio destilado pelo furriel Pereira do alto da sua cátedra de presidente da ANTF na queixa apresentada! Absolvido Rúben… o processo continuou, por decisão do CD, contra o SCP! Foi aplicada ao SCP pena de multa e interdição do Estádio José Alvalade! Mas – e ainda bem – há tribunais neste nosso Portugal! O SCP recorreu e ganhou sucessivamente no Tribunal Arbitral do Desporto, no Tribunal Central Administrativo do Sul e agora no Supremo Tribunal Administrativo! Uma goleada jurídica por 3-0! A FPF – que sempre tomou as dores do CD − foi esmagada nos tribunais! Por fim… esperamos, continuamos a esperar pelo comunicado que o CD certamente emitirá a dar nota desta sua estrondosa derrota… a exemplo de outros que no passado tão rápida e lamentavelmente quis dar à estampa para tentar denegrir o SCP!

NATAÇÃO – Um grande fim de semana! Dobradinha histórica nos Nacionais! Campeões em masculinos! Campeões em femininos! Bela jornada! Nesta modalidade, aquela em que verdadeiramente o mergulho conta, somos Campeões!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Esplendor na água

Por Pedro Almeia Cabral
14 Abr, 2022

No passado domingo, o Sporting Clube de Portugal fez, mais uma vez, aquilo que sabe fazer melhor: História. Conquistámos uma inédita dobradinha, vencendo o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, tanto em masculinos, como em femininos. Se o domínio nos masculinos tem sido regular − foi a nona vitória consecutiva desde 2011 (nos últimos dois anos, por causa da pandemia, estes campeonatos não se realizaram) –, já nos femininos foi algo que não acontecia há 16 anos: o último título feminino foi em 2006. E não se julgue que é fácil juntar os troféus masculino e feminino. A última vez que tal sucedeu foi em 1996, para o Algés e Dafundo. Só mais o FC Porto conseguiu fazer o mesmo. O Sporting CP entra assim para o conjunto restrito dos clubes que conseguem no mesmo ano vencer em toda a linha.

Como em muitas modalidades, a História da natação em Portugal confunde-se com a do Sporting CP. A secção da natação Leonina foi criada em 1921 e funcionou regularmente por quase três décadas. Incluía o polo aquático, um desporto com alguma popularidade na altura e que tem a curiosidade de ter sido o segundo desporto coletivo introduzido em Portugal, a seguir ao futebol. Aliás, o Sporting CP ganhou mesmo quatro campeonatos nacionais de polo aquático nesses anos 20. A dificuldade de ter uma piscina fez com que houvesse um intervalo na evolução da natação do Sporting CP. Nos anos 50, a modalidade ressurgiu para ter que pausar novamente por falta de instalações. A partir dos anos 70, a natação do Sporting CP fez parte do imaginário de milhares de crianças lisboetas. O Sporting CP apostou forte na utilização das piscinas do Campo Grande e levou gerações a terem um primeiro contacto com o Clube através da prática da natação. Mais recentemente, as piscinas do Multidesportivo induziram uma prática profissional, que se tem traduzido em títulos e na tão desejada estabilização da modalidade no Clube.

A conquista Leonina foi robusta. Estivemos sempre na frente e fizemos 915 pontos nos homens, contra os 831 do SL Benfica, e 930 pontos nas mulheres, seguidos pelo FC Porto, com 869. Em 38 provas disputadas, os nadadores e as nadadoras do Sporting CP arrecadaram nove medalhas de ouro, doze de prata e oito de bronze. O inevitável Alexis Santos, um já histórico nadador do Sporting CP, destacou-se com duas medalhas de ouro, nos 200 metros estilos e nos 50 metros costas. Francisco Santos dominou nos 100 e 200 metros costas e Inês Henriques nos 100 e 200 metros mariposa. Nem só nos campos, nos pavilhões, nas pistas de atletismo ou no mar vence o Sporting CP. O mais ecléctico Clube português vence sempre que compete e também nas piscinas!

Braçadas de Leão

Por Juvenal Carvalho
14 Abr, 2022

Falar da natação do Sporting Clube de Portugal é falar de um trabalho de excelência a que, embora ninguém consiga nada sozinho, porque os líderes se reúnem sempre de um colectivo preferencialmente feito de competência, o nome do professor Carlos Cruchinho tem que ser incontornavelmente colocado como figura maior. Um fazedor de Campeões de décadas. Um nome grande do nosso historial, que em boa hora assumiu as rédeas da nossa natação.

E o que aconteceu no passado fim-de-semana, nas piscinas do Jamor, com a conquista dos títulos nacionais por equipas, tanto em masculinos (um inédito nono título consecutivo) como em femininos (recuperado o título que havíamos perdido em 2006), foi apenas o corolário lógico desse mesmo trabalho. As braçadas de Leão que chamei para título desta coluna de opinião, são feitas de muito esforço, dedicação e devoção, para que esta Glória, que afinal é recorrente, não seja por acaso.

Nos desportos individuais sabemos todos do quão tem que ser perseverante e dedicado tanto o atleta como o treinador. O começar até de madrugada a sua primeira sessão de treinos do dia. O ter de abdicar de tanta coisa para que o êxito seja possível. O ter até que obrigar os familiares mais próximos, desde tenra idade, a acompanhá-los aos treinos, tal o inusitado das horas dos mesmos. A "sorte" deste sucesso da nossa natação dá mesmo muito trabalho.

Um trabalho que, no caso de Alexis Santos, o "Rei Leão" das piscinas, com quem tive a oportunidade de privar no decorrer do último jogo da nossa equipa de futebol sénior, em Alvalade, ante o Paços de Ferreira, e de constatar a sua humildade, aquela de que são feitos os verdadeiros campeões, todos eles humildes e de têmpera como só eles, fui até sabendo mais um pouco da sua carreira e da sua longevidade a ganhar e que o leva a ser indiscutivelmente a figura mais representativa da natação portuguesa e um verdadeiro símbolo do "Leão". Aquela categoria que já o levou também a obter excelentes resultados no plano internacional. Foi o Alexis, a quem fui perguntando coisas e a que ele me foi esclarecendo, que me alertou para a possibilidade da "dobradinha" que viria a ser conseguida. Com a convicção de que o trabalho feito tinha tudo para dar os seus frutos.

Como nada é por acaso, ele foi premonitório. Se acredita na sua capacidade individual, também a exponenciou para o colectivo, sabendo ele como ninguém, que nada se ganha sozinho.

Quando a natação do SCP tem pessoas como Carlos Cruchinho, com quem tive o prazer de ter sido galardoado, em 2014, num Núcleo do Sporting, no caso o da Carapinheira, na sua liderança, a palavra vitória é recorrente e tão natural... como o respirar. Na pessoa do professor, mas também no trabalho de todos os Leões e Leoas, os meus parabéns à natação do Sporting CP pelos títulos conquistados. Mais haverão para conquistar... até porque ninguém ganha por acaso.

PS - Parabéns também ao rugby feminino pela vitória na Taça de Portugal, e com ela a conquista da "dobradinha" na época. O eclectismo é a nossa imagem de marca... decididamente.

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